
Apenas no posto Bonsucesso, a cerca de 500 metros do hospital, aproximadamente 400 vacinas foram aplicadas ontem, segundo uma funcion�ria. Vale refor�ar que a institui��o n�o ficou inerte diante dessa possibilidade: telas com inseticidas foram instaladas nas alas que recebem os doentes e na creche que funciona no lugar.
Tamb�m foi instalada uma ovitrampa, que s�o armadilhas com cor e cheiro para atrair a f�mea do mosquito. Capturadas, t�cnicos podem avaliar a concentra��o de ovos do mosquito da dengue. Na pr�tica, a a��o permite monitorar a presen�a do vetor na vizinhan�a.
Apesar disso, Igor Microni, motorista no Eduardo de Menezes, foi ao posto do Bonsucesso se prevenir: “Tenho que me cuidar. Vai que aparece algum mosquito contaminado e me pique?”. Ele foi ao posto na companhia da amiga Aline da Silva, de 31, auxiliar administrativa no hospital. Ela tamb�m recebeu a vacina: “Percorro todo o hospital. Tamb�m ando na regi�o. Todo cuidado � pouco”.
Eles chegaram ao posto de sa�de depois do almo�o. Conversaram com Ronaldo da Silva, de 57, que tamb�m trabalha na institui��o de sa�de e curtir� f�rias a partir de 23 de janeiro, quando pretende viajar para cidades pr�ximas �s dos focos da febre amarela. O efeito da vacina, contudo, come�a 10 dias depois da dose. “Por isso vim hoje. Quando completar os 10 dias, j� estarei de f�rias. E poderei viajar”.
Diferentemente do posto de sa�de do Bonsucesso, h� unidades sem inje��es, como o posto do Bairro Padre Eust�quio, onde uma funcion�ria informou que n�o h� prazo para a chegada de novas doses. Tamb�m faltam doses num posto nos bairros Renascen�a e Ozanan. A Secretaria Municipal de Sa�de informou que recebeu novo estoque, de 50 mil doses, na sexta-feira e que, se necess�rio, a Secretaria Estadual da �rea se disp�s a disponibilizar n�mero maior de inje��es.