Samarco discute destino de rejeitos de Mariana

Depois de apresentar um of�cio aos �rg�os p�blicos propondo a retirada de 11 milh�es, dos 20 milh�es de metros c�bicos de rejeitos que vazaram da Barragem do Fund�o, em Mariana, em novembro de 2015, a Funda��o Renova discute agora o que fazer com os 9 milh�es de metros c�bicos restantes. Esse foi o tema do workshop “Manejo de Rejeitos, promovido pela entidade nesta quarta-feira e ontem, que reuniu especialistas nacionais e internacionais, al�m de �rg�os ambientais.

Thiago Marchezi, gerente-executivo de Programa Socioambiental da Funda��o Renova – criada pelas empresas Samarco, Vale e BHP Billiton –, explica que se trata de uma discuss�o sobre uma das etapas do manejo do total de 20 milh�es de metros c�bicos, depositados na �rea entre a Barragem do Fund�o e a Usina Hidrel�trica Risoleta Neves, mais conhecida como Candonga.

"N�s j� mapeamos 20 milh�es de dep�sitos nesses 100 quil�metros, a partir da Barragem do Fund�o. Desses 20 milh�es, 11 milh�es n�s temos o compromisso de remo��o por motivos diversos como, por exemplo, o retorno dos moradores e garantia da seguran�a", afirma o especialista. Durante o processo, 500 mil metros c�bicos j� foram retirados de Candonga e 170 mil metros c�bicos de Barra Longa.

J� os 9 milh�es de metros c�bicos restantes de rejeitos passam por processo de estabiliza��o por meio de t�cnicas de bioengenharia, que deve ser finalizada at� o segundo semestre. Segundo Marchezi, o destino dos res�duos ainda � discutido.

Dois extremos s�o estudados para o destino dos rejeitos: retirar ou n�o. "Outras alternativas tamb�m s�o avaliadas", diz. O plano seguir� em elabora��o pelos especialistas e �rg�os ambientais durante os pr�ximos 45 dias.