
O projeto visitas guiadas ao Cemit�rio do Bonfim, localizado no bairro hom�nimo, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, recome�a no pr�ximo m�s. Desde 2012, as visitas s�o oferecidas pela Funda��o de Parques Municipais (FPM) em parceria com a Universidade estadual de Minas Gerais (UEMG) e o Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico (IEPHA).
Neste ano est�o programados, de fevereiro a novembro,10 tours pelo cemit�rio mais antigo de Belo Horizonte, inaugurado em 1897. Os interessados podem se programar para participar das visitas, que acontecem sempre no �ltimo domingo do m�s, a partir das 9h.
“Quem for � visita guiada vai encontrar um espa�o singular, com um acervo riqu�ssimo, que n�o pode ser visto em outro lugar. Tamb�m vai conhecer hist�rias �mpares do ponto de vista etnogr�fico e religioso, como os t�mulos de devo��o marginal, aqueles que n�o s�o oficializadas pela igreja, al�m de visitar a sepultura de personalidades pol�ticas como o ex-presidente da Rep�blica, Oleg�rio Maciel, e o ex-ministro da Marinha, Raul Soares”, explica a historiada e professora-doutora da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), Marcelina das Gra�as de Almeida.
Como participar
Desde 2012, as visitas s�o oferecidas pela Funda��o de Parques Municipais (FPM) em parceria com a UEMG e o Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico (IEPHA). Os interessados em participar da visita devem se inscrever, gratuitamente, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (31) 3246-5147. As vagas para a atividade s�o limitadas.
Hist�ria
Inaugurado em 8 de fevereiro de 1897, pela Comiss�o Construtora da nova Capital, o Cemit�rio do Bonfim, como � conhecido, � a necr�pole mais antiga da cidade. O local � fonte de pesquisa de v�rios profissionais devido a seu acervo hist�rico, caracterizado por esculturas decorativas de t�mulos e mausol�us. Muitas dessas s�o de autoria de escultores italianos que vieram para o Brasil em fins do s�culo XIX. Em todo o Cemit�rio, podem ser observadas obras de arte de estilos diversos, desde a Belle �poque e o Art Deco ao modernismo brasileiro.