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Estado de Minas

Por risco de febre amarela, Parque da Mangabeiras est� fechado a partir de hoje

Sob alega��o de risco de febre amarela, devido � morte de um macaco, h� cerca de um m�s, PBH fecha �rea verde por tempo indeterminado e festival Carnav�lia tem de mudar de local


postado em 23/02/2017 06:00 / atualizado em 23/02/2017 10:25

A estrutura para o Carnavália já estava montada no Mangabeiras, interditado por tempo indeterminado devido ao risco de propagação da febre amarela(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
A estrutura para o Carnav�lia j� estava montada no Mangabeiras, interditado por tempo indeterminado devido ao risco de propaga��o da febre amarela (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
O Parque das Mangabeiras, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, fica fechado a partir de hoje, por tempo indeterminado, por causa do risco de transmiss�o da febre amarela urbana e, com isso, o festival de m�sica Carnav�lia ser� transferido de lugar. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que ofereceu a Arena BH, na Avenida Cl�vis Salgado, 1.300, na Pampulha, para a realiza��o do evento, marcado para ocorrer entre os dias 25 e 28 – com atra��es como Paralamas do Sucesso, Nando Reis, Karol Conca, Buchecha, Gabriel O Pensador, al�m de blocos carnavalescos.  Mas, em nota, a organiza��o do festival informou que ainda n�o havia sido notificada da mudan�a – o que considerou “um desrespeito, j� que o processo de libera��o est� em dia” –, garantiu que a festa ser� mantida “sem preju�zo financeiro para o p�blico” e disse que “o novo local ser� comunicado em breve”.

Segundo a PBH, o fechamento do parque foi recomendado pela Secretaria Municipal de Sa�de. “A PBH vai acatar a recomenda��o da nota t�cnica emitida nesta quarta-feira, dia 22 de fevereiro, pela Ger�ncia de Vigil�ncia Sanit�ria da Secretaria Municipal de Sa�de (SMSA), e interditar� o Parque das Mangabeiras, por tempo indeterminado, para evitar o risco de cont�gio de visitantes pela febre amarela”, disse a administra��o municipal, por meio de nota.    O documento informa sobre mortes at�picas de macacos no parque, o que, em conjunto com outras ocorr�ncias da mesma natureza na cidade, torna n�o recomend�vel a circula��o de milhares de pessoas no local, tendo em vista que muitos visitantes podem n�o estar adequadamente vacinados contra a febre amarela. De acordo com a secretaria, o �ndice de cobertura vacinal de BH era de mais de 70% e al�m disso, houve refor�o vacinal na cidade com aplica��o mais de 250 mil doses. No entanto, a capital mineira deve receber cerca de 500 mil turistas durante o carnaval, al�m de uma movimenta��o de 1,9 mil foli�es da cidade.

At� a tarde de ontem, a PBH sustentava que o festival Carnav�lia n�o seria realizado no Parque das Mangabeiras por causa de um acordo firmado com o Minist�rio P�blico para proibir a realiza��o de grandes eventos no espa�o, diante de preju�zo � biodiversidade local. Mas, na noite de ontem, o MP divulgou nota informando que, apesar de a Promotoria de Justi�a de Defesa do Meio Ambiente de Belo Horizonte ter instaurado inqu�rito e apurado a situa��o de risco ao meio ambiente, nenhum termo foi assinado ainda. O �rg�o, no entanto, informou estar � disposi��o para formatar um acordo que permita resolu��o consensual do inqu�rito, sem que seja necess�rio uma a��o na Justi�a, o que � uma possibilidade futura. A PBH informou que as discuss�es em torno do acordo v�o continuar.

Al�m do Parque das Mangabeiras, a PBH j� interditou o Parque Municipal Jacques Cousteau, no Bairro Bet�nia, onde tamb�m foi encontrado um macaco morto pr�ximo �s instala��es do espa�o de lazer. Restos mortais de primatas foram recolhidos ainda na Regi�o de Venda Nova, no Bairro Copacabana, e, neste ano, os exames deram positivo para a febre amarela. A doen�a tem alta taxa de letalidade, podendo alcan�ar 50% nos pacientes em estado grave. O tipo urbano da enfermidade est� erradicado no Brasil desde 1942, mas a atual situa��o de infesta��o do mosquito Aedes aegypti, seu transmissor nas cidades, aumenta o risco de casos humanos urbanos.

Na capital, j� foram localizados ao todo oito macacos mortos. A cidade recebeu pacientes doentes vindos do interior e tratou moradores da capital que se infectaram durante viagens para regi�es de surto em Minas. Segundo a Secretaria de Sa�de, medidas de preven��o foram adotadas ap�s esse cen�rio. Foi feita a intensifica��o da vacina��o; da vigil�ncia epidemiol�gica e do controle vetorial nas �reas pr�ximas � ocorr�ncia de mortes dos primatas e dos hospitais onde os pacientes foram internados.


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