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Estado de Minas

Parceria entre diocese e prefeitura garante reforma de capela do s�culo 18

Capela de Nossa Senhora do Ros�rio � a mais antiga de Itabira, na Regi�o Central de Minas Gerais


postado em 13/03/2017 06:00 / atualizado em 13/03/2017 08:06

Datada de 1770, a Capela de Nossa Senhora do Rosário está interditada há mais de quatro anos, com problemas principalmente na cobertura(foto: Ronaldo Lott Pires/Prefeitura de Itabira/Divulgação)
Datada de 1770, a Capela de Nossa Senhora do Ros�rio est� interditada h� mais de quatro anos, com problemas principalmente na cobertura (foto: Ronaldo Lott Pires/Prefeitura de Itabira/Divulga��o)
Depois de mais de quatro anos de interdi��o, a Capela de Nossa Senhora do Ros�rio, uma das principais de Minas – e mais antiga de Itabira, na Regi�o Central – vai sair da sombra da degrada��o para ganhar a luz do restauro. Parceria firmada entre a Diocese de Itabira e a prefeitura local vai garantir a reforma do templo datado de 1770, que apresenta problemas maiores na cobertura. A expectativa � de que os servi�os comecem este m�s, segundo informou o secret�rio municipal de Obras, Ronaldo Lott Pires.

“Vamos formalizar o conv�nio com a diocese, mas ficou acertado que cederemos a m�o de obra e a Igreja fornecer� o material”, disse o secret�rio municipal. Ele explicou que est� concluindo a planilha com a quantidade de servi�os e volume de material necess�rio para dar in�cio � empreitada conjunta, prevista para demorar no m�ximo 60 dias. De t�o importante na vida dos itabiranos, A capela recebeu os versos do poeta maior da terra, Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), no poema Pintura de forro, do livro Boitempo.

A obra vai contemplar o telhado e parte do piso, al�m das pinturas externa e interna, excetuando-se, no segundo caso, os elementos art�sticos da capela localizada no Bairro Penha. Em 20 de novembro, o Estado de Minas publicou uma reportagem mostrando a situa��o do templo cat�lico que ganhara, pouco antes, duas toras de seis metros de comprimento cada uma, do lado direito, para escorar o telhado e impedir um desmoronamento.

CAMPANHA
Satisfeito com a parceria, o p�roco da Catedral de Nossa Senhora do Ros�rio, padre M�rcio Soares, diz que a campanha iniciada pela par�quia, em dezembro, para conseguir recursos e recuperar o pr�dio, est� em andamento na comunidade. “J� conseguimos R$ 20 mil”, diz o padre, lembrando que � muito importante preservar o bem cultural e espiritual da regi�o. “� a pioneira de Itabira. A partir de agora, teremos uma comiss�o para verificar constantemente a capela e detectar qualquer estrago, podendo-se resolver a tempo”

Para evitar maiores danos � constru��o, foi colocada uma lona no telhado, o que impede as infiltra��es causadoras de danos � capela interditada h� quatro anos por determina��o do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Municipal. Sob prote��o do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) desde 1949, a Igreja ou Ermida de Nossa Senhora do Ros�rio mostra, na lateral, as falhas na parede deixadas pela queda do reboco. Como resultado, no lado de dentro, est�o os tijolos de adobe e vigas carcomidas aparentes
Cemitério ao lado do templo, cujas obras começam este mês, já passou por limpeza(foto: Ronaldo Lott Pires/Prefeitura de Itabira/Divulgação)
Cemit�rio ao lado do templo, cujas obras come�am este m�s, j� passou por limpeza (foto: Ronaldo Lott Pires/Prefeitura de Itabira/Divulga��o)

Integrante do Museu do Territ�rio – Caminhos Drummondianos, criado em dezembro de 2000 e agregando igrejas, casar�es, museu e outros pontos de relev�ncia da cidade, a Capela de Nossa Senhora do Ros�rio, vinculada � Diocese de Itabira, n�o realiza mais as missas, casamentos, batizados e outras cerim�nias cat�licas. “Em 1994 e 2004, a prefeitura fez obras na igreja. Agora, 13 anos depois, participa de nova interven��o”, diz o secret�rio Ronaldo Lott Pires, adiantando que foi feita a limpeza do cemit�rio lateral.

Quem visita o templo, nota que est� num local tamb�m cheio de hist�rias. No piso, � poss�vel ver as l�pides com inscri��es em latim de padres e paroquianos sepultados, como o padre Ant�nio da Circumsi��o (sic) Rosa (189?-1899), Monselhor Jos� Lopes dos Santos (1903-1996) e “os restos mortais de Prudencio Joaquim da Silva (falecido em 1890) e de sua esposa d. Em�lia da Concei��o Silva (1897. Do lado esquerdo (de quem olha para a Rua Jo�o Soares da Silva), se encontra o velho cemit�rio com poucas tumbas.


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