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Estado de Minas

Professor doutor da UFMG � denunciado por colegas por maus-tratos a animais

Uma aluna flagrada retirando a �gua e a comida dos gatos que vivem no C�mpus da Sa�de disse estar sob comando do homem


postado em 22/03/2017 17:42 / atualizado em 22/03/2017 21:59

Segundo caso de maus-tratos a animais nas depend�ncias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) � registrado este m�s. Duas professoras que mant�m um projeto que cuida de gatos no C�mpus Sa�de, no Bairro Santa Efig�nia, denunciaram � Pol�cia Militar um professor doutor, de renome internacional, por mandar uma aluna, orientada por ele, retirar a �gua e a comida que � colocada para animais que vivem no local.

A professora da Escola de Enfermagem V�nia Goveia contou que sua parceira no projeto Proteger e Cuidar, a professora Ana L�cia Mattia, viu nesta semana uma aluna retirando a comida e a �gua que � colocada por elas diariamente para gatos que moram no C�mpus da Sa�de. Ao interpelar a aluna, ela disse que estava apenas cumprindo ordens de seu professor supervisor, que coordena um laborat�rio na universidade.

Segundo V�nia, ap�s flagrar a a��o, Ana registrou na Delegacia Especializada de Investiga��o de Crimes contra a Fauna, um boletim de ocorr�ncia contra o professor e a aluna. As professoras fizeram ainda um registro interno do ocorrido na Comiss�o Permanente do C�mpus Sa�de da UFMG, que coordena o lugar.

De acordo com a delegada Cristiane Ferreira, titular da delegacia, em outubro do ano passado foi apurado um caso muito semelhante a esse, que tamb�m envolvia a alimenta��o dos gatos da UFMG. Por meio da assessoria de imprensa da corpora��o, a delegada informou que o fato de retirar a comida n�o configura maus-tratos, a priori, e o caso � considerado como fato at�pico.



Proteger e Cuidar
V�nia e Ana L�cia, h� sete anos atuam juntas no projeto volunt�rio - n�o vinculado � institui��o de ensino, e dividem igualmente os gastos e trabalhos desenvolvidos. "Castramos, vacinamos e devolvemos o gato para o ambiente onde foi encontrado. Na Sa�de, a gente tem o apoio das pessoas em geral. Desde os porteiros e seguran�as at� os diretores", disse V�nia. "Temos a aprova��o no meio dos protetores dos animais e de veterin�rios do Centro de Zoonose de BH", continuou.

V�nia contou tamb�m que esse mesmo professor j� protocolou um registro na Prefeitura de Belo Horizonte, solicitando que elas prestassem contas do projeto j� que recebem a ajuda de 'madrinhas', que colaboram com R$ 30 ao m�s para alimentar e cuidar de seus afilhados felinos. Por�m, como o projeto � financiado pelas protetoras, n�o havia contas p�blicas a prestar.

RB


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