(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Limpeza de picha��o na Igreja da Pampulha pode come�ar na quarta-feira

Im�vel que integra o conjunto arquitet�nico assinado por Oscar Niemeyer e agraciado com o t�tulo de Patrim�nio Cultural da Humanidade teve parede pichada na noite de 15 de mar�o


postado em 26/03/2017 00:12 / atualizado em 26/03/2017 09:09

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A limpeza da picha��o na Igreja de S�o Francisco de Assis, na Pampulha, est� prevista para come�ar na quarta-feira, caso o custo do servi�o n�o ultrapasse o limite de R$ 8 mil. Se o valor for superior, a contrata��o de um prestador de servi�o especializado vai depender de processo de licita��o e a Prefeitura de Belo Horizonte n�o tem uma previs�o de quanto tempo o pr�dio, que faz parte do conjunto arquitet�nico agraciado com o t�tulo de Patrim�nio Cultural da Humanidade, ainda vai estampar os garranchos impressos em tinta spray preta nas pastilhas de sua lateral.


Depois de testes realizados na semana passada na parede que foi pichada na noite de 15 de mar�o, os t�cnicos chegaram � conclus�o de que a melhor solu��o para a limpeza � o uso do solvente aguarr�s. Em mar�o de 2016, quando foram pichados um painel de Candido Portinari (1903-1962) e pastilhas na lateral da igrejinha  projetada por Oscar Niemeyer (1907-2012), os t�cnicos optaram pelo uso de solvente naturais, ao custo de R$ 8 mil o servi�o.


A limpeza na �poca foi coordenada pelo restaurador Wagner Matias de Sousa, profissional com 25 anos de experi�ncia na �rea do patrim�nio cultural brasileiro. Antes, ele j� tinha recuperado o painel de azulejos de Paulo Werneck dentro da pr�pria igrejinha, a Casa Kubitschek, tamb�m na Pampulha, al�m de obras do arquiteto Oscar Niemeyer em Bras�lia, como o Pal�cio da Alvorada.


O processo na igrejinha h� um ano foi minucioso, feito manualmente com ajuda de bisturis. O trabalho de Wagner e da colega Denise Camilo foi acompanhado por pesquisadores do Centro de Conserva��o e Restaura��o da Universidade Federal de Minas Gerais (Cecor/UFMG), que colocaram � disposi��o tecnologia de ponta para otimizar o restauro, com ajuda de um microsc�pio digital.


Quase um ano depois do primeiro ato de vandalismo, desta vez foram pichadas duas palavras na lateral da obra projetada por Oscar Niemeyer. Guardas municipais que trabalhavam na regi�o disseram que a picha��o ocorreu entre 22h30 e 23h30 da noite do �ltimo dia 15. As inscri��es ocupam uma �rea consider�vel da lateral da igreja que est� voltada para o Mineir�o e Mineirinho.


Foram feitas novamente no material que dificultou bastante o trabalho de limpeza da primeira vez. Agora, o painel de C�ndido Portinari, que fica na parte de tr�s do monumento, n�o foi alvo do vandalismo. A Pol�cia Civil investiga quem s�o os autores da picha��o. (LH)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)