A principal prova que a Pol�cia Civil tem em m�os para detalhar as circunst�ncias da morte do jovem Gabriel Ant�nio dos Santos Cabral, de 19 anos, encontrado sem vida em casa na manh� de quarta-feira em Par� de Minas, na Regi�o Central do estado, � o telefone celular do adolescente, que passar� por per�cia. � por ele que Gabriel, que era carpinteiro e pai de um beb� de 40 dias, participava de um grupo no aplicativo WhatsApp do jogo Baleia Azul, pr�tica que incentiva as pessoas a tirarem a pr�pria vida. Gabriel foi encontrado na cama de casa pela mulher, de 16 anos, que tinha passado a noite anterior na resid�ncia da m�e. A Pol�cia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e os socorristas localizaram cinco cartelas vazias do antidepressivo e calmante Cloridrato de Amitriptilina. A suspeita � que ele tenha ingerido dezenas de comprimidos do medicamento na noite anterior.
A Pol�cia Civil identificou no grupo de WhatsApp em quest�o pessoas de diferentes estados do Brasil, entre 10 e 20 anos de idade, inclusive com o DDD 37, que � de telefones cadastrados no Centro-Oeste de Minas Gerais. Esse ser� o primeiro caso de morte que pode estar ligada ao jogo Baleia Azul investigado no estado, mas outra morte j� foi registrada, no Mato Grosso. Na ter�a-feira, uma jovem de 16 anos morreu ao pular em um reservat�rio da cidade de Vila Rica. A pol�cia informou que no celular da v�tima constava a participa��o no grupo da Baleia Azul e essa ser� a principal ferramenta para tentar identificar poss�veis respons�veis por incentivar outras pessoas a cometerem suic�dio. Na R�ssia, local de origem da brincadeira extremamente perigosa, h� estimativas de que o jogo tenha matado cerca de 130 jovens. (GP)