
A UFMG informou que em um momento de grandes cortes no or�amento de Ci�ncia e Tecnologia � importante chamar a aten��o para apoiar as institui��es e a comunidade cient�fica de todo o mundo. As manifesta��es s�o apartid�rias e convocam n�o apenas estudantes, professores, cientistas e pesquisadores, mas toda a sociedade que � diretamente afetada com os cortes.
Cerca de 100 pessoas se concentraram para confeccionar cartazes com os dizeres: "Chega de corte na educa��o e na ci�ncia! Que os capitalistas paguem pela crise". O Museu Itinerante Ponto UFMG tamb�m marcou presen�a com desafios, �culos de realidade virtual e simulador de envelhecimento para interagir com quem passava. Durante o encontro, um manifesto pela ci�ncia brasileira tamb�m foi entregue.
No documento, a Associa��o Nacional de P�s-Gradua��o (ANPG) diz que a ci�ncia passa por fortes ataques no Brasil, “sendo o or�amento alvo de uma pol�tica permanente de contingenciamento e cortes.” O panfleto aponta a redu��o dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico (FNDCT), al�m da retirada de bolsas de p�s-gradua��o. “O mais recente ataque ao setor veio novamente do Governo Federal que, no �ltimo 30 de mar�o, anunciou o contingenciamento de 44% do or�amento previsto para o MCTIC em 2017, levando a pasta para o pior or�amento das �ltimas d�cadas”, afirma o manifesto.
O reitor da UFMG Jaime Arturo Ramirez tamb�m marcou presen�a no evento e criticou a redu��o de investimentos na �rea. “A marcha acontece em todo mundo. Aqui no Brasil ele vem ganhando dimens�o e cobertura maior a partir dos �ltimos anos. No dia de hoje ressaltamos a import�ncia desse movimento acontecer. Esse trabalho tem que ser cotidiano”, disse. Ele tamb�m pontua que a redu��o dos recursos financeiras de investimento da ci�ncia e no ensino � muito prejudicial e preocupante. “N�s n�o acreditamos que essa redu��o contribui para sair da crise. Temos ci�ncia DA gravidade econ�mico, mas temos consci�ncia que os cortes anunciados n�o ser�o a solu��o para a crise”, disse.
O doutorando em f�sica Kevin Liu Rodrigues, de 27 anos, conta que � a primeira vez que participa da marcha pela ci�ncia. “A ci�ncia � pouco creditada de modo geral. Os benef�cios que trazem s�o poucos pensamentos pelos gestadores. Quando voc� chega em casa, voc� acende a luz, liga a TV e nem pensa de onde veio isso. Tanto em termos de conhecimento, quanto em termos de impacto ambiental”, afirma o pesquisador.

At� o momento, 16 cidades brasileiras j� anunciaram a ades�o � Marcha – S�o Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Natal, Petrolina, S�o Carlos, Petr�polis, Bel�m, Boa Vista, Bras�lia, Diamantina, Goi�nia, Ilh�us, Manaus, Pato Branco e Porto Alegre.