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Estado de Minas

Dono de ag�ncia de modelos � suspeito de abusar sexualmente de garotas no Sul de Minas

Ao menos seis meninas, entre 13 e 17 anos, alegam que sofriam abusos sexuais do respons�vel pelo im�vel, de 31. A Pol�cia Civil abriu inqu�rito para apurar o caso


postado em 03/05/2017 14:15 / atualizado em 03/05/2017 20:36

O sonho de virar uma modelo profissional ou uma atriz de sucesso levou garotas de diferentes cidades brasileiras a uma suposta ag�ncia em Alfenas, na Regi�o Sul de Minas Gerais. Mas a esperan�a de estar perto da vida pretendida virou um terror. As meninas, entre 13 e 17 anos, alegam que sofriam abusos sexuais do respons�vel pelo im�vel, de 31. No local, n�o tinham alimenta��o adequada e nenhuma das promessas feitas pelo homem ao agenciar as v�timas foi cumprida. A Pol�cia Civil abriu inqu�rito para investigar o caso.

A descoberta do local foi feita pelo Conselho Tutelar depois de uma den�ncia an�nima. O im�vel j� era monitorado pelo �rg�o desde fevereiro. “J� t�nhamos sido avisados que no local havia um entra e sai de menores e que tinha a suspeita de tr�fico de drogas. Como esse crime sai de nossa al�ada, entramos em contato com a pol�cia, mas nada foi feito”, comentou o conselheiro tutelar Paulo Silv�rio.

No �ltimo fim de semana, uma nova den�ncia levou o conselheiro novamente at� a casa. Desta vez, os supostos crimes apurados eram abusos sexuais e c�rcere privado. “No �ltimo s�bado, estava de plant�o e recebi uma den�ncia an�nima. Desloquei-me at� o im�vel e, chegando l�, me deparei com aproximadamente 15 meninas, de 10 at� 17 anos. Encontrei o suposto agenciador na porta e perguntei por duas garotas que o denunciante passou o nome. Ao conversar com elas, vi que estavam com medo de falar algo”, afirmou.

Depois que conversou com as meninas e com o suposto agenciador, o conselheiro acionou o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e a Pol�cia Civil. No dia seguinte, retornou bem cedo � casa junto com outras duas agentes do Conselho Tutelar. Como o dono n�o estava na resid�ncia, conseguiram conversar com as sete garotas que estavam presentes. Elas confirmaram os abusos. “Disseram que foram enganadas que seriam modelos, mas n�o fizeram nenhum trabalho, somente de apresenta��o quando chegaram. Tamb�m comentaram que eram obrigadas a manter rela��es sexuais com ele, inclusive, tinham uma esp�cie de batismo”, disse.

Uma garota de 13 anos tamb�m relatou, segundo o Conselho Tutelar da cidade, que foi estuprada. “Todas as meninas deram depoimento, inclusive uma de 13 anos. Ela confirmou que havia sido estuprada por ele e que chegou a ter a roupa rasgada na cama. Em outra tentativa, conseguiu se desvencilhar ao correr e se trancar no banheiro”, completou.

Buscas pelas redes sociais

As garotas informaram ao Conselho Tutelar que eram procuradas pelo agenciado por meio das redes sociais. Para enganar as v�timas, o homem informava que tinha contatos com algumas emissoras de televis�o e prometia pap�is em novelas e trabalhos de modelo. As meninas encontradas na casa eram de diferentes cidades brasileiras. “Tinha pessoas do Rio de Janeiro, S�o Paulo, Goi�s, entre outros. Ele preferia pegar essas garotas de longe”, explicou Paulo Silv�rio.

Outro artif�cio utilizado pelo suposto agenciador era o im�vel onde morava. Segundo o conselheiro tutelar, o local era usado, anteriormente, como casa de festas. Por isso, tem piscinas e muros altos. Mas uma coisa chama a aten��o no im�vel. “O quarto dele era igual aos de motel. Tinha espelhos no teto, frigobar, entre outras coisas”, contou Silv�rio.

Investiga��o

Depois de acionada pelo Conselho Tutelar, a Pol�cia Civil abriu inqu�rito para investigar o caso. As seis meninas que estavam na casa prestaram depoimento. Segundo a Pol�cia Civil, elas afirmaram que o homem oferecia pap�is em novelas e de modelo em troca de uma mensalidade para morar na ag�ncia e tamb�m carinhos.

A corpora��o informou que as garotas afirmaram, em depoimento, que o homem prometia acompanhamento nutricional e academia, mas os servi�os n�o eram prestados. Al�m disso, a alimenta��o na casa n�o era adequada. O estupro contra a adolescente tamb�m est� sendo apurado pela corpora��o, assim como se h� novas v�timas.

O em.com.br tentou contato com o dono da ag�ncia, mas ele n�o foi encontrado.

RB


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