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Estado de Minas

Colegas reconhecem corpo de travesti assassinada na noite do s�bado em Contagem

Pessoas que moravam com Sophia Castro reconheceram o corpo, que havia dado entrada no IML como indigente, e apresentaram documento de identidade dela. Por�m, libera��o depende de parentes


postado em 03/05/2017 18:03 / atualizado em 03/05/2017 21:17

Sophia foi morta por clientes durante programa no apartamento dele(foto: Reprodução/Whatsapp)
Sophia foi morta por clientes durante programa no apartamento dele (foto: Reprodu��o/Whatsapp)
Colegas da travesti Sophia Castro, de 21 anos, reconheceram o corpo dela na tarde desta quarta-feira no Instituto M�dico Legal (IML) em Belo Horizonte, onde estava como indigente. Ela foi morta na noite do s�bado,  quando fazia um programa. O cliente, H.J.C., de 42, foi preso como suspeito do assassinato. O caso est� sendo investigado pela Delegacia de Homic�dios Contagem, na Grande BH.

O crime ocorreu na casa do suspeito, na Rua Riso do Prado, no Eldorado, em Contagem. Um amigo de H. foi quem ligou para a Pol�cia Militar, informando sobre o homic�dio. O suspeito teria ligado para ele pedindo ajuda, pois tinha matado uma pessoa e estava pensando em se matar.

H. foi preso e contou aos policiais que na madrugada do s�bado combinou um programa com Sophia e foram para a casa dele. Depois de usarem coca�na, se desentenderam e a travesti o teria agredido com golpes de martelo. Ele afirmou que revidou, usando a ferramenta e depois apertou o pesco�o da v�tima at� que ela desmaiasse. Com ferimentos pelo corpo, o autor foi levado ao IML para exames, antes de ser preso.

A vice-presidente do Centro de Luta pela Livre Orienta��o Sexual (Cellos-MG), Anyky Lima, disse que Shopia, nascida em Goi�nia (GO), chegou a Belo Horizonte em 2015, vinda de Bras�lia. “Sem op��o de trabalho, devido � transfobia, teve que se atirar na prostitui��o. Era uma menina calada, que mantinha contato telef�nico com sua m�e”, descreveu.

De acordo com Anyky, dados da Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (Rede Trans Brasil) apontam que o caso da jovem, morta em Contagem, � 54º assassinato de travesti somente este ano no pa�s. “Esperamos o empenho da pol�cia, n�o s� em rela��o � morte da Shopia, como a da Mirella de Carlo, em 19 de fevereiro, no Carlos Prates, em BH. Associam todos os travestis com roubos, drogas, e esquecem que h� gente de m� �ndole em qualquer tipo de orienta��o sexual. Falta vontade de punir criminosos homof�bicos. A culpa da nossa morte � sempre nossa”, lamentou.

Apesar do reconhecimento do corpo pelas colegas, com quem morava, somente os parentes de Sophia podem realizar a libera��o. No IML foi apresentada uma carteira de identidade da v�tima, com o nome Luan Silva Gardelha, e o nome social Sophia. A m�e dela foi comunicada e � aguardada em Belo Horizonte para os procedimentos de libera��o do corpo.

RB


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