
O an�ncio foi feito na manh� desta segunda-feira pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), que esteve acompanhado do secret�rio de Sa�de de BH, Jackson Machado Pinto, e do provedor da Santa Casa, Saulo Coelho, al�m do deputado federal F�bio Ramalho (PMDB).
O dinheiro ser� dividido em quatro parcelas de R$ 1 milh�o e a Prefeitura de BH ter� que economizar para garantir a verba, segundo Kalil. “� um dinheiro do recurso do tesouro e um sacrif�cio muito grande para a PBH, mas afinal de contas algu�m tem que se mexer. N�o � a primeira vez que a prefeitura faz isso e tamb�m n�o � o primeiro hospital, mas eu acho que est� na hora desse pessoal come�ar a olhar para esse povo, porque parece que n�o aprenderam a li��o”, afirma.
O prefeito tratou o assunto com duras cr�ticas ao poder p�blico em geral, dizendo que a falta de investimentos com o SUS cria um cen�rio de quase “genoc�dio na sa�de do pa�s”.
Al�m do an�ncio da PBH, a Santa Casa tamb�m levou a p�blico duas portarias publicadas hoje no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) em que o Minist�rio da Sa�de anuncia mais dois aportes financeiros � unidade. O primeiro, regido pela Portaria 1.390, � de R$ 2.394 milh�es por ano, que ser� dividido em parcelas mensais para tratamento de c�ncer. Na pr�tica, os gestores informaram que o aporte ser� usado na aquisi��o de um aparelho de radioterapia.
O segundo investimento est� previsto na Portaria 1.391 e estipula R$ 12 milh�es por ano para o reativamente de leitos da Santa Casa, dividido em parcelas mensais. As duas portarias teriam sido viabilizadas a partir de articula��es comandadas pelo deputado federal F�bio Ramalho (PMDB). Nesse caso, ser�o mais R$ 2 milh�es a mais por m�s para as contas gerais do hospital, sendo R$ 1 milh�o da PBH anunciado pelo prefeito e R$ 1 milh�o do Minist�rio da Sa�de.
O provedor da Santa Casa, Saulo Coelho, disse que essa situa��o permite trabalhar sem fechar mais leitos, mas n�o foi preciso com rela��o � retomada dos 400 que est�o fechados. Ele afirma que o d�ficit mensal do hospital gira na ordem de R$ 4 milh�es todos os meses. “A primeira provid�ncia � chamar os credores de rem�dio para negociar e eles continuarem a fornecer, o problema n�o � s� aumentar leitos, mas manter os 600 leitos funcionando � medida que os recursos forem entrando, o que � uma novidade, j� que tem bastante tempo que n�o temos recursos suplementares”, completa.
Jackson Machado Pinto, que � secret�rio de Sa�de de BH, destacou que at� o fim do ano espera ter perto de 1 mil novos leitos somando novas aberturas com reaberturas na capital mineira. Para isso, ele conta com os 400 da Santa Casa, al�m de 451 do Hospital do Barreiro, que j� foi acordado com o ministro da Sa�de, e outros 63 somando os hospitais Risoleta Neves e da Faculdade de Ci�ncias M�dicas.