A reinaugura��o prevista para 2013, ano do centen�rio, nunca ocorreu. Remarcada para meados de 2015, n�o vingou de novo. Nova previs�o garantia que os alunos voltariam no in�cio de 2017, e nada. A nova promessa de conclus�o, agora, � para o fim deste ano, mas a situa��o na obra faz muita gente duvidar que a estimativa ser� cumprida. � a pior situa��o entre tr�s escolas estaduais tradicionais que tamb�m t�m reformas pendentes na capital, mas que pelo menos mant�m os alunos em suas depend�ncias: a Pandi� Cal�geras, no Bairro Santo Agostinho, o Col�gio Estadual Central, em Lourdes, e o Bar�o de Maca�bas, na Floresta.
Tombada pelo patrim�nio hist�rico estadual e localizada na Avenida Get�lio Vargas, entre as ruas Rio Grande do Norte e Tom� de Souza, em Belo Horizonte, a Escola Estadual Bar�o do Rio Branco h� tempos j� n�o revela sua fachada hist�rica a quem passa pela cal�ada. O que se v� por l� s�o muros quebrados, tapumes e picha��es que passaram a fazer parte do cen�rio, dando a sensa��o de total abandono a quem passa pelo local. A data para o retorno dos alunos continua imprevis�vel.
Trabalhadores com acesso ao pr�dio, que preferem o anonimato, contam que h� dois meses o trabalho n�o anda, por um motivo simples: falta material de constru��o. “Os trabalhadores v�m aqui todos os dias, gastam passagem, mas falta at� cimento. Assim fica dif�cil”, diz um deles. Outro confirma, e acrescenta: a energia el�trica tamb�m foi cortada. “S� temos a britadeira e a areia. Os pedreiros n�o conseguem nem bater o ponto, porque estamos sem luz. Ficam at� o meio-dia e v�o embora”, relata, afirmando n�o ser a primeira vez que se enfrenta o problema. Quem convive com o dia a dia arrastado da reforma duvida da previs�o oficial: “� muito dif�cil que as obras terminem ainda este ano. Tem que colocar muita press�o para esta obra sair”, afirma um dos trabalhadores.Depois do fechamento do Bar�o do Rio Branco, as obras foram iniciadas na gest�o anterior do governo do estado, em janeiro de 2013, com prazo inicial de 900 dias. Mas foram paralisadas em janeiro de 2015 e retomadas pela administra��o atual em julho de 2015. O plano inicial contemplava apenas uma reforma pontual, em decorr�ncia da interdi��o pela Defesa Civil de tr�s salas e do fechamento de uma das quadras, devido � queda de parte de um muro.
Mas, pelo estado prec�rio do im�vel, que ainda sofria com rachaduras, infiltra��es e mobili�rio quebrado, a edifica��o ganhou projeto de restaura��o ampla. Os investimentos previstos foram de cerca de R$ 9 milh�es. O projeto prev� a reforma da rede el�trica, hidr�ulica e a restaura��o das caracter�sticas arquitet�nicas do pr�dio, incluindo as pinturas art�sticas originais. Contempla tamb�m paisagismo, preven��o e combate a inc�ndio, central de g�s, �rea de res�duos s�lidos e constru��o de quadra poliesportiva e de dois blocos de edifica��es. Um dos anexos deve abrigar sala de xerox, sala da supervis�o, sala do professor, sala de orienta��o e guarita de seguran�a. No outro ser�o instalados a biblioteca, a sala de inform�tica e dois laborat�rios. S� n�o se sabe quando.