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Estado de Minas

Reforma da escola Bar�o do Rio Branco tem novo atraso

Fechado h� seis anos, Bar�o do Rio Branco, primeiro grupo escolar de BH, est� com obra semiparalisada. Atrasos fazem com que alunos, transferidos para salas improvisadas, entrem e saiam da institui��o sem conhecer o pr�dio hist�rico


postado em 09/06/2017 06:00 / atualizado em 03/08/2018 11:08

Unidade da Savassi fechou as portas em 2011, quando alunos foram transferidos para espaço provisório no Instituto de Educação(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Unidade da Savassi fechou as portas em 2011, quando alunos foram transferidos para espa�o provis�rio no Instituto de Educa��o (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Seis anos � tempo mais que bastante para concluir um curso superior; � tamb�m mais da metade da dura��o do chamado ensino fundamental, e tr�s anos al�m do prazo necess�rio para concluir o ensino m�dio. Mas o per�odo n�o foi suficiente para terminar as obras de uma das escolas estaduais mais tradicionais de Belo Horizonte, a Bar�o do Rio Branco, localizada na Savassi, Regi�o Centro-Sul da capital. Fechada em 2011, a unidade transferiu seus mais de mil alunos para o que pais classificam como “um por�o” em anexo do Instituto de Educa��o, no Centro da capital. Os atrasos na reforma – que atualmente sofre at� com falta de luz e insumos b�sicos, segundo oper�rios – criam uma situa��o que beira o inacredit�vel: estudantes matriculados no col�gio, que tem turmas da 6ª � 9ª s�rie, passar�o pela institui��o sem conhecer o pr�dio hist�rico de 1913, onde funcionou o primeiro grupo escolar da cidade.

A reinaugura��o prevista para 2013, ano do centen�rio, nunca ocorreu. Remarcada para meados de 2015, n�o vingou de novo. Nova previs�o garantia que os alunos voltariam no in�cio de 2017, e nada. A nova promessa de conclus�o, agora, � para o fim deste ano, mas a situa��o na obra faz muita gente duvidar que a estimativa ser� cumprida. � a pior situa��o entre tr�s escolas estaduais tradicionais que tamb�m t�m reformas pendentes na capital, mas que pelo menos mant�m os alunos em suas depend�ncias: a Pandi� Cal�geras, no Bairro Santo Agostinho, o Col�gio Estadual Central, em Lourdes, e o Bar�o de Maca�bas, na Floresta.

Tombada pelo patrim�nio hist�rico estadual e localizada na Avenida Get�lio Vargas, entre as ruas Rio Grande do Norte e Tom� de Souza, em Belo Horizonte, a Escola Estadual Bar�o do Rio Branco h� tempos j� n�o revela sua fachada hist�rica a quem passa pela cal�ada. O que se v� por l� s�o muros quebrados, tapumes e picha��es que passaram a fazer parte do cen�rio, dando a sensa��o de total abandono a quem passa pelo local. A data para o retorno dos alunos continua imprevis�vel.

Trabalhadores com acesso ao pr�dio, que preferem o anonimato, contam que h� dois meses o trabalho n�o anda, por um motivo simples: falta material de constru��o. “Os trabalhadores v�m aqui todos os dias, gastam passagem, mas falta at� cimento. Assim fica dif�cil”, diz um deles. Outro confirma, e acrescenta: a energia el�trica tamb�m foi cortada. “S� temos a britadeira e a areia. Os pedreiros n�o conseguem nem bater o ponto, porque estamos sem luz. Ficam at� o meio-dia e v�o embora”, relata, afirmando n�o ser a primeira vez que se enfrenta o problema. Quem convive com o dia a dia arrastado da reforma duvida da previs�o oficial: “� muito dif�cil que as obras terminem ainda este ano. Tem que colocar muita press�o para esta obra sair”, afirma um dos trabalhadores.

Depois do fechamento do Bar�o do Rio Branco, as obras foram iniciadas na gest�o anterior do governo do estado, em janeiro de 2013, com prazo inicial de 900 dias. Mas foram paralisadas em janeiro de 2015 e retomadas pela administra��o atual em julho de 2015. O plano inicial contemplava apenas uma reforma pontual, em decorr�ncia da interdi��o pela Defesa Civil de tr�s salas e do fechamento de uma das quadras, devido � queda de parte de um muro.

Mas, pelo estado prec�rio do im�vel, que ainda sofria com rachaduras, infiltra��es e mobili�rio quebrado, a edifica��o ganhou projeto de restaura��o ampla. Os investimentos previstos foram de cerca de R$ 9 milh�es. O projeto prev� a reforma da rede el�trica, hidr�ulica e a restaura��o das caracter�sticas arquitet�nicas do pr�dio, incluindo as pinturas art�sticas originais. Contempla tamb�m paisagismo, preven��o e combate a inc�ndio, central de g�s, �rea de res�duos s�lidos e constru��o de quadra poliesportiva e de dois blocos de edifica��es. Um dos anexos deve abrigar sala de xerox, sala da supervis�o, sala do professor, sala de orienta��o e guarita de seguran�a. No outro ser�o instalados a biblioteca, a sala de inform�tica e dois laborat�rios. S� n�o se sabe quando.


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