O empres�rio Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano, de 40 anos, foi preso nesta sexta-feira pela terceira vez desde sua condena��o inicial a 16 anos e seis meses, por matar em agosto de 2009 Gustavo Fel�cio da Silva. A v�tima era s�cio do r�u na Boate Pantai Lounge, na Avenida Prudente de Morais, no Bairro Cidade Jardim, Centro-Sul de Belo Horizonte, local em que ocorreu o homic�dio e a oculta��o de cad�ver.
Em 13 de fevereiro de 2015, Cipriano foi sentenciado pelo 1º Tribunal do J�ri da capital, depois de uma s�rie de recursos de sua defesa, que protelaram por seis anos o julgamento. Em fevereiro de 2016, teve decretada sua pris�o em julgamento de recurso no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), por�m, obteve liminar do Superior Tribunal de Justi�a (STJ) e dias depois de detido foi colocado em liberdade.
Em 27 de junho, a decis�o do STJ foi revogada e ele voltou para tr�s das grades, at� que em 1º de julho foi novamente beneficiado por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) e solto novamente.
Por�m, a medida cautelar do STF perdeu efeito em 5 de junho �ltimo, depois que o ministro Celso Mello indeferiu o pedido de habeas corpus do empres�rio. De acordo com a Secretaria de Administra��o Prisional (Seap), Leonardo Cipriano deu entrada nesta sexta-feira no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) Gameleira, Oeste da capital.
A nova ordem de pris�o foi expedida nesta quinta-feira pelo presidente da 5ª C�mara Criminal do TJMG, desembargador Eduardo Machado, para cumprimento da pena em regime fechado, acatando decis�o do STF.
O ministro Celso de Melo acentuou que sua recente decis�o tem suporte no “respeito e aten��o da colegialidade”, j� que h� precedentes no STF de que ap�s decis�o de 2ª inst�ncia � poss�vel o condenado ser recolhido � pris�o.
Segundo a den�ncia do Minist�rio P�blico, em 28 de agosto de 2009, Leonardo Cipriano, agindo com a inten��o de matar, por motivo torpe, disparou um tiro na cabe�a de seu s�cio Gustavo Fel�cio da Silva, que estava assentado e de costas para o assassino. Em seguida, escondeu o corpo da v�tima no primeiro pavimento da boate que ambos mantinham em sociedade.
Leonardo teve ainda recurso julgado pelo Tribunal de Justi�a, em que sua pena foi reduzida em dois anos, para 14 anos e seis meses, em regime fechado.
(RG)