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Estado de Minas

Advogado denuncia ter sido agredido por PM por causa de time em Ita�na

Advogado de 24 anos teria sido agredido ap�s policial, com camisa do Cruzeiro, pensar que ele estava fazendo provoca��es chamando-o de "Maria"


postado em 20/06/2017 12:50 / atualizado em 20/06/2017 13:04

Advogado de 24 anos publicou fotos do rosto ferido após a agressão. Ele levou pontos na boca(foto: Reprodução internet/Facebook)
Advogado de 24 anos publicou fotos do rosto ferido ap�s a agress�o. Ele levou pontos na boca (foto: Reprodu��o internet/Facebook)
Devem ser ouvidos nos pr�ximos dias um advogado de 24 anos e um policial militar, de 28, suspeito de se envolver em uma confus�o na semana passada em uma boate na cidade de Ita�na, na Regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais. O advogado alega ter sido agredido pelo policial ap�s um mal entendido por conta de um time de futebol.

Marco T�lio Marques Nogueira usou seu perfil no Facebook para contar o que ocorreu. Na postagem p�blica, feita nessa segunda-feira, ele conta que estava em uma casa de shows na noite do �ltimo dia 14, v�spera do feriado de Corpus Christi, acompanhado de uma prima e uma amiga. Por volta das 21h, ele foi at� o bar buscar bebidas e foi agredido por um homem com socos e cotoveladas. As imagens foram registradas pelas c�meras de seguran�a, conforme o v�deo que o rapaz publicou na mesma postagem, junto com fotos do rosto ferido e das roupas sujas de sangue. Ele recebeu atendimento m�dico e levou pontos na boca.


O advogado conta que ficou inconsciente e algumas pessoas o levaram at� o banheiro para socorr�-lo. “Ap�s recuperar minha consci�ncia fui questionar a equipe de seguran�a se j� haviam expulsado o agressor, quando um dos seguran�as me informam (sic) que sim e que o agressor se identificou como Policial e afirmou que nada ocorreria com ele, pois al�m de ser um militar eu teria provocado chamando-o duas vezes de Maria (o agressor estava com a blusa do Cruzeiro)”, alega o advogado, no texto publicado na rede social.

Nogueira continua.  “Realmente por diversas vezes falei o nome Maria, mas n�o direcionado ao agressor, mas sim para minha amiga que seja chama Maria (…). Fui levado ao hospital, para dar pontos na boca, e ser atendido por um m�dico”, diz. O advogado disse que est� tomando todas as medidas legais contra o agressor.

A assessoria de imprensa da Pol�cia Civil informou que o caso � investigado como les�o corporal e est� com o delegado Diego Lopes. Foi instaurado um Termo Circunstanciado de Ocorr�ncia (TCO) e ambos devem ser ouvidos nesta semana.

Vítima teve acesso às imagens de uma das câmeras, que mostra a agressão (esq)(foto: Reprodução internet/Facebook)
V�tima teve acesso �s imagens de uma das c�meras, que mostra a agress�o (esq) (foto: Reprodu��o internet/Facebook)
Por meio de nota, a 5ª Companhia da Pol�cia Militar Independente de Ita�na informou que, na madrugada do dia 15, o advogado esteve no quartel e registrou um boletim de ocorr�ncia. Ele voltou ao quartel ontem e formalizou den�ncia contra o policial militar junto ao setor espec�fico. “A princ�pio, o caso ser� investigado pela Pol�cia Civil, por se tratar de crime comum. No �mbito da PMMG ser� instaurado um procedimento administrativo para apura��o do ocorrido, observando-se os preceitos constitucionais da ampla defesa e do contradit�rio, conforme previsto na legisla��o vigente. O policial militar apontado como agressor poder� apresentar sua vers�o no decorrer do processo apurat�rio”, finaliza a Companhia.

Por telefone, Nogueira disse ao em.com.br que passou por um exame de corpo de delito na manh� desta ter�a-feira e confirmou que fez a representa��o no quartel para que seja aberto um processo administrativo contra o policial. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Ita�na tamb�m acompanha o caso. O advogado tamb�m disse que recebeu apoio da casa de shows, que j� entrou em contato com ele. O rapaz tamb�m foi socorrido por um dos funcion�rios. “Eu fiquei indignado, porque depois eu fui saber que � um policial. Uma pessoa paga pelo estado, treinada para defender a popula��o, se acontecesse alguma coisa era o respons�vel, e foi o primeiro a ca�ar confus�o”, enfatizou Nogueira. “Ainda mais depois sabendo o motivo, a futilidade que foi, a agress�o que foi. Pensei que tinha sido um soco, depois fui ver o tanto de socos (pelo v�deo)”, disse.


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