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Estado de Minas

Veja a evolu��o dos n�meros sobre a viol�ncia em Minas; balan�o aponta redu��o

Balan�o aponta redu��o dos crimes graves em Minas nos primeiros cinco meses de 2017. Os roubos ca�ram 6,1% no estado e 12,8% em BH. Homic�dios tamb�m diminu�ram


postado em 22/06/2017 06:00 / atualizado em 22/06/2017 07:38

Operação da Polícia Militar no Aglomerado da Serra em março: para governo e especialista, maior presença da PMs nas ruas contribuiu para queda nos crimes(foto: Jair Amaral/EM/DA Press - 18/3/17)
Opera��o da Pol�cia Militar no Aglomerado da Serra em mar�o: para governo e especialista, maior presen�a da PMs nas ruas contribuiu para queda nos crimes (foto: Jair Amaral/EM/DA Press - 18/3/17)
N�meros divulgados ontem mostram redu��o da viol�ncia em Minas Gerais, nos primeiros cinco meses do ano. A diminui��o foi puxada por aquele que havia se tornado uma esp�cie de “calcanhar de Aquiles” do governo mineiro no combate aos crimes violentos nos �ltimos anos: o roubo, em curva ascendente desde 2012. Os dados da Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica (Sesp) mostram queda nas ocorr�ncias contra o patrim�nio no per�odo tanto no estado quanto em Belo Horizonte.


Segundo o levantamento, houve redu��o de 6,1% nos crimes violentos de janeiro a maio deste ano, em compara��o com o mesmo per�odo de 2016. Na capital, a queda foi ainda maior, de 12,9%. Os roubos tiveram propor��es semelhantes – diminu�ram 6,1% em Minas (a maior queda nos �ltimos seis anos, de acordo com a Sesp) e 12,8% em BH. Em todo o estado, foram 52.364 ocorr�ncias – uma m�dia de 346,4 por dia. Em 2016, no mesmo per�odo, houve 55.795 registros – 3.431 a mais. Na capital, as ocorr�ncias somaram 18.002, ao passo que no per�odo anterior totalizaram 20.650.


O crime que apresentou a maior redu��o no per�odo foi extors�o mediante sequestro. Em 2017, foram 24 ocorr�ncias at� maio, contra 42 no ano passado (-42,8%). Os homic�dios registraram 1.696 casos, contra 1.808 em 2016 (varia��o de -6,2%). Tamb�m tiveram queda tentativa de homic�dio (-15,9%), sequestro e c�rcere privado (-3%) e estupro (-0,6%). A exce��o � para o estupro de vulner�vel, que teve alta de 13,7% – foram 1.112 ocorr�ncias desde o in�cio deste ano contra 978 no mesmo per�odo de 2017. J� o furto, les�o corporal, e extors�o, que n�o entram na categoria de crimes violentos, tiveram diminui��o de 2,1%, 3,% e 23,1%, respectivamente.


A capital mineira manteve par�metros semelhantes de diminui��o da viol�ncia: homic�dio (-21,6%), tentativa de homic�dio (-23,7%), sequestro e c�rcere privado (-34,3%), estupro (-0,9%) e extors�o (-28,1%). Apresentaram alta de 6,8% os crimes de les�o corporal (2.189 registros desde janeiro deste ano, contra 2.048 no ano passado); de 7,3% o de estupro de vulner�vel e de 0,4% o de furto.


Durante vistoria de ve�culos que servir�o de bases m�veis para a Pol�cia Militar na capital, o governador Fernando Pimentel avaliou que a diminui��o dos percentuais s�o reflexo de um trabalho que est� sendo feito desde o ano passado. “O sistema (de bases m�veis) que estamos implantando vem na sequ�ncia de outras medidas que fizemos. J� colocamos mais policiais militares incorporados � tropa, investigadores de pol�cia, renovamos a frota da Pol�cia Militar, inclusive no interior, e tudo isso faz muita diferen�a para o trabalho da pol�cia. Os �ndices de criminalidade est�o refletindo esse trabalho”, disse.


Tamb�m no evento, o comandante-geral da Pol�cia Militar, coronel Helbert Figueir� de Lourdes, destacou tamb�m os investimentos de recursos humanos e viaturas. “Nos �ltimos quatro meses, interrompemos uma s�rie hist�rica de oito anos de crescimento dos crimes violentos no estado”, afirmou. Segundo ele, a perspectiva � de que os �ndices mostrem dados melhores ainda at� o fim do ano por causa de novos investimentos, entre eles, as bases m�veis de patrulhamento ostensivo da capital.


Ser�o 86 bases e a previs�o � de que operem na capital a partir de agosto. O governador explicou que elas ficar�o instaladas em um ponto estrat�gico da regi�o, dentro do bairro. “Haver� uma base a cada quatro quil�metros quadrados da cidade, com dois policiais militares fixos e mais dois em motocicletas rodando a �rea, com comunica��o por r�dio e comunica��o visual pelas c�meras do Olho Vivo e da BHTrans, dando uma cobertura muito eficiente para a popula��o”, afirmou. O modelo deve ser expandido para outras cidades mineiras. Pimentel informou que, depois de BH, ser�o contemplados munic�pios da regi�o metropolitana. A ideia � que cidades de maior porte recebam as bases. J� h� estudos para Uberl�ndia (Tri�ngulo) e Juiz de Fora (Zona da Mata).

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)

POLICIAMENTO Na vis�o do professor do curso de ci�ncias sociais e coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em Seguran�a P�blica (Cepesp) da PUC Minas, Luiz Fl�vio Sapori, os n�meros mostram que a viol�ncia em Minas parou de crescer. “� um dado positivo, e muito em fun��o dos bons resultados que est�o sendo alcan�ados em BH. O maior destaque � a redu��o de roubos e homic�dios e, como a capital tem peso muito grande, esses n�meros afetam os dados como um todo”, afirma.


Para ele, � preciso cautela ainda, uma vez que os �ndices vinham numa crescente. “Pelo menos a situa��o parou de piorar, mas � preciso lembrar que o patamar de criminalidade hoje � quase 40% superior ao que era tr�s anos atr�s. O governo tem que resolver um problema acumulado e esse deficit com a sociedade”, diz. O professor avalia que a troca de comando na Sesp e na administra��o prisional deu novo f�lego � seguran�a p�blica. “Come�am a ter mais medidas de repress�o e preven��o, como a presen�a ostensiva da pol�cia na rua. Por isso, a situa��o tem melhorado em BH e os n�meros come�am a afetar o estado como um todo”.


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