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Estado de Minas

Regi�o Centro-Sul de BH concentra 63% dos moradores em situa��o de rua

Dados foram retirados do Cadastro �nico (Cad�nico) para programas do governo federal. Atualmente, s�o 4,5 mil pessoas cadastradas


postado em 27/06/2017 17:54 / atualizado em 27/06/2017 21:36

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Varais improvisados, barracas, colch�es e carrinhos de v�rios tipos constituem cenas cada vez mais presente nas vias de Belo Horizonte. S�o evid�ncia de que o n�mero de moradores em situa��o de rua vem crescendo na capital mineira. S�o perfis cada vez mais diferenciados. Dados da prefeitura, com base no Cadastro �nico (Cad�nico) para programas do governo federal, mostram que s�o mais de 4,5 mil sem-teto na capital. A maioria, ou 63%, vive na Regi�o Centro-Sul. E 92% do total vive com renda de at� R$ 85 por m�s.

A pesquisa foi feita com base no banco de dados usado para o cadastramento de moradores para inclus�o em programas do governo federal. Para isso, as pessoas em situa��o de rua devem procurar os centros de Refer�ncia de Assist�ncia Social (Cras) e informar seus dados. Atualmente, no cadastro atualizado, h� 4.553 inscritos.

Deste total, 2.853 afirmaram que vivem na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, o que corresponde a 63% do total. A segunda regional com mais moradores, segundo os dados, � a Norte, com 529, seguida da Noroeste, com 331, e a Leste, com 295. A maioria, ou 98%, s�o homens, e apenas 5% se disserem analfabetos.

Mesmo vivendo nas ruas, alguns dos cadastrados conseguem uma renda mensal. Do total, 4.212 afirmaram que recebem at� R$ 85 mensais. Outros 85 disseram que ganham de R$ 85,01 at� R$ 170; 80, entre R$ 170,01 e meio sal�rio m�nimo. Outros 176 recebem mais do que a metade do sal�rio m�nimo.

As formas de conseguir renda s�o variadas. Trabalham por conta pr�pria, fazendo bicos ou de forma aut�noma, 967 pessoas. Trinta e uma pessoas trabalham com carteira assinada, quatro sem registro, dois fazem trabalho dom�stico sem carteira de trabalho, outro faz o mesmo servi�o mas com o documento assinado, e um trabalha temporariamente na zona rural. A maioria, o que representa 77,9%, n�o quis informar dados relativos a renda.

A briga familiar � o motivo para a maioria escolher a vida nas ruas. No cadastro, 1.371 pessoas citaram problemas com parentes ou em relacionamentos amorosos como raz�o para sair de casa. Outros 458, o que representa 10%, alegaram problemas com �lcool e drogas, 384 apontaram desemprego e 274 declararam a perda de moradia.

 

(RG) 




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