
A retirada de camel�s do Centro de Belo Horizonte n�o foi uma tarefa f�cil para o prefeito Alexandre Kalil (PHS). Pelo menos foi o sentimento demonstrado por ele durante um v�deo postado na tarde desta quarta-feira, em sua p�gina oficial no Facebook. Al�m dos ambulantes, o administrador municipal fala sobre a falta das fitas de glicemia, reformas dos centros de sa�de e da auditoria nas empresas de �nibus da capital mineira.
Segundo Alexandre Kalil, a retirada dos ambulantes foi feita “com o m�ximo de humanidade”. “Tirar os camel�s do Centro foi uma coisa que me doeu, que me tirou o sono, mas s� teve uma coisa. Eu falei, dei o cronograma e disse o que iria fazer. E fizemos, com o m�ximo que conseguimos de humanidade. Mais do que fizemos, n�o temos compet�ncia e capacidade”, afirmou.
A fiscaliza��o para a retirada dos camel�s do Centro da capital mineira come�ou na segunda-feira, dia 3. Os ambulantes, com a a��o da PBH, fizeram uma s�rie de protestos pelas ruas da cidade por ao menos quatro dias. Houve confrontos com a Pol�cia Militar (PM) e algumas pessoas acabaram detidas.
Os ambulantes foram cadastrados e ofertadas as eles vagas em shoppings populares. O sorteio envolveu 1.547 lugares, sendo 871 no Uai O Ponto, na Avenida Padre Pedro Pinto, em Venda Nova, e 676 no Uai, pr�ximo � rodovi�ria, no Centro. Como o Estado de Minas mostrou na edi��o impressa desta quarta-feira, a falta de documenta��o e de informa��es impediu que os primeiros camel�s sorteados ocupassem na ter�a-feira as 250 vagas preliminares preparadas no Shopping Uai.
Nenhum dos agraciados conseguiu come�ar a trabalhar ainda, deixando o local onde deveriam se instalar completamente vazio, apenas com os armarinhos de madeira que lhes servir�o de boxes. O local receber�, ao todo, 676 trabalhadores. Ao mesmo tempo, a apreens�o � muito grande no Shopping Uai, O Ponto, em Venda Nova, onde 871 ambulantes foram sorteados para iniciar hoje seus trabalhos. Contudo, al�m de ficarem no andar mais baixo e de nem sequer haver boxes pr�prios para eles, os pr�prios lojistas e funcion�rios do espa�o afirmam que ser� dif�cil a nova turma obter sucesso l� devido ao fato de as cal�adas da porta do empreendimento estarem lotadas de camel�s ilegais.
RB