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Estado de Minas

Treinador de escolinha de futebol � condenado por abusar sexualmente de adolescentes

Investiga��es come�aram depois de a m�e de um dos garotos detectar conversas suspeitas entre o filho e o acusado. Treinador, condenado a 20 anos em regime fechado, est� preso


postado em 18/07/2017 22:45 / atualizado em 18/07/2017 23:08

Um treinador de escolinha de futebol do Bairro Gl�ria, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, foi condenado a 20 anos de pris�o em regime fechado pelo crime de estupro de vulner�vel cometido contra dois adolescentes, na �poca com menos de 14 anos de idade. A decis�o, divulgada nesta ter�a-feira, foi do juiz Lu�s Augusto C�sar Pereira Monteiro Barreto Fonseca, titular da 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte. O r�u est� preso e permanecer� detido durante a fase de recurso.

As investiga��es come�aram depois de a m�e de um dos garotos detectar conversas suspeitas entre o filho e o homem e levar o caso � pol�cia. Ap�s tramita��o do processo, em que foram ouvidas 13 testemunhas, foi conclu�do que t�cnico de futebol teria praticado atos libidinosos com os dois adolescentes. Inicialmente, foi investigado o abuso de um terceiro aluno da escolinha, mas o Minist�rio P�blico requereu a absolvi��o do acusado em rela��o a esse terceiro adolescente e foi atendido pelo juiz.

Na senten�a, o magistrado destacou que um dos adolescentes contou que "criou rela��o de confian�a e afei��o pelo r�u e que tamb�m ganhou presentes". A m�e da v�tima observou uma mudan�a de comportamento do filho e, ao question�-lo, confirmou os abusos praticados pelo t�cnico. A segunda v�tima tamb�m confirmou que houve um "relacionamento" entre eles e que tinha medo que o t�cnico o prejudicasse caso n�o continuassem os encontros. Desconfiada, a m�e do garoto “clonou” o aplicativo de mensagem do filho e descobriu o que estava acontecendo.

A defesa do acusado pediu a absolvi��o por aus�ncia/insufici�ncia de provas. Segundo o TJMG, a defesa afirmou a que as pr�ticas teriam sido consensuais ou que as v�timas n�o eram mais crian�as. O acusado negou os crimes, sustentando que a quest�o se limita � n�o aceita��o por parte dos pais e que “os adolescentes podem ter confundido o seu carinho”.

O juiz Lu�s Augusto Barreto Fonseca confirmou o crime e condenou o r�u a 20 anos de pris�o. “Deste modo, em um confronto entre as declara��es das v�timas, corroboradas no poss�vel pelas testemunhas, e pelas conversas de WhatsApp de um lado e, de outro, as alega��es do r�u, mostra-se a vers�o apresentada pelos adolescentes a mais pr�xima do que realmente aconteceu”, afirmou o magistrado ao portal do TJMG. Ele destacou ainda o fato de as v�timas terem menos de 14 anos: “N�o h� que se falar que os atos teriam sido consensuais.”


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