
Sobre o processo de compreens�o das agress�es no relacionamento, a coordenadora da Rede de Enfrentamento � Viol�ncia Contra a Mulher, Tet� Avelar, explica que "� muito vis�vel para quem est� de fora, pois a pessoa que est� no relacionamento muitas vezes n�o tem clareza da viol�ncia. A mulher tenta arranjar desculpas para o comportamento do companheiro, diz que � espor�dico". Ela tamb�m ressalta a grada��o da viol�ncia: "hoje ele ofende, amanh� ele amea�a e depois ele p�e a m�o. Este quadro s� piora com a invisibiliza��o dessas microviol�ncias".
Para a Chefe da Divis�o Especializada de Atendimento � Mulher, ao Idoso e � Pessoa com Defici�ncia, delegada Dan�bia Quadros, “a campanha alerta para os relacionamentos abusivos, que muitas das vezes as v�timas sofrem caladas, por medo ou por n�o saberem seus direitos, por isso a import�ncia de divulgar cada vez mais os diretos das mulheres e, principalmente, a lei Maria da Penha.” Dados divulgados pela Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam) mostraram que s� no primeiro semestre de 2017, eles atenderam mais de 5 mil mulheres, solicitou 3.841 medidas protetivas e instaurou mais de 4 mil inqu�ritos.
No 11º anivers�rio da Lei Maria da Penha, sancionada no dia 7 de agosto de 2006, a Rede de Enfrentamento � Viol�ncia Contra a Mulher bordar� na Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, os avan�os advindos da norma e o que ainda precisa melhorar. As pe�as ser�o produzidas pelo grupo de bordadeiras "Maridas", das 9h �s 14h.

* Estagi�ria sob supervis�o de Andr� Garcia