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Estado de Minas

Crimes em �nibus e roubos a pedestres diminuem em Belo Horizonte em 2017

Quedas contrastam com ocorr�ncias em postos de sa�de, que tiveram alta de 28,87%. Dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Seguran�a Urbana e Patrimonial


postado em 31/07/2017 15:58 / atualizado em 31/07/2017 23:18

Guardas municipais fazem viagens em ônibus na capital desde janeiro. Esse é um dos motivos apontados para a queda na violência nos coletivos(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Guardas municipais fazem viagens em �nibus na capital desde janeiro. Esse � um dos motivos apontados para a queda na viol�ncia nos coletivos (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)

A presen�a da Guarda Municipal em linhas de �nibus de Belo Horizonte vem diminuindo os crimes cometidos no transporte. De acordo com a Secretaria Municipal de Seguran�a Urbana e Patrimonial, de janeiro, quando a Opera��o Viagem Segura entrou em vigor, a abril deste ano, as ocorr�ncias tiveram queda de 18,7%. O secret�rio de Seguran�a, Cl�udio Beato, tamb�m ressaltou a diminui��o nos roubos a transeuntes e nas unidades de pronto-atendimento (UPAs). Por�m, as ocorr�ncias em postos de sa�de tiveram alta de 28,87%.

O balan�o do primeiro semestre da Prefeitura de Belo Horizonte foi divulgado no fim da manh� desta segunda-feira durante coletiva de imprensa com representantes das secretaria municipais de Assist�ncia Social, de Sa�de, de Seguran�a Urbana e Patrimonial e de Servi�os Urbanos de BH. Veja quais foram os dados apresentados nas ï¿½reas da sa�de, servi�os urbanos e assist�ncia social.

Passageiros, cobradores e motoristas de �nibus da capital mineira tiveram um pouco de al�vio e seguran�a com a entrada em vigor da Opera��o Viagem Segura. Segundo a secretaria, a estrat�gia deu certo. Somente nos quatro primeiros meses deste ano, a queda foi de 18,7%. De janeiro a junho foram 3.612 pessoas abordadas, 36 detidas, nove r�plicas de armas e 31 armas brancas apreendidas.

A a��o conta com 83 guardas municipais. Eles circulam em coletivos que passam pelas avenidas Ant�nio Carlos, Nossa Senhora do Carmo, Cristiano Machado, Raja Gabaglia, Pedro I, Vilarinho, Padre Pedro Pinto, Santos Dumont e Paran�.

Outro ponto comemorado pela prefeitura � a diminui��o no n�mero de roubos a pedestres. Segundo a secretaria, foram registrados 12.675 ocorr�ncias no primeiro semestre deste ano, contra 15.082 no mesmo per�odo de 2016, diminui��o de 16%. “Belo Horizonte n�o est� um para�so, pelo contr�rio, ainda temos muita coisa a fazer e melhorar. Mas temos que ver que � a primeira vez que vem caindo os n�meros (de viol�ncia) nas �ltimas d�cadas. E mais do que isso, comparativamente, BH em rela��o as outras capitais, talvez seja a �nica que vem apresentando dados positivos em seguran�a”, afirmou Beato.

“A seguran�a funciona, a gente pode dizer, com uma �tica de mercado. A partir do momento em que voc� tem uma pol�cia atuando, a outra tamb�m passa a atuar de uma forma bastante intensa. Como estamos vendo a PM, que tamb�m faz atividades de outra natureza que n�o as da guarda. Ent�o, complementa muitas vezes de forma brilhante. Mas a guarda tem um tempo de atua��o mais no campo preventivo, especialmente, no Centro da cidade, onde teve uma atua��o mais intensa e onde ca�ram muitos dados de crimes contra o patrim�nio”, completou.

 

Centros de sa�de


Um desafio para a seguran�a ser� diminuir a viol�ncia nos centros de sa�de. Dados divulgados pela secretaria mostram que de maio a 18 de julho deste ano houve um aumento nas ocorr�ncias registradas pela Guarda Municipal nesses locais. Foram 125 atendimentos em 2017, contra 97 no mesmo per�odo do ano passado, o que representa alta de 28,87%. As maiores altas foram nos crimes de amea�a, que sailataram de 11 para 20; pertuba��o do trabalho ou sossego alheio, de 7 para 22; dano, de 10 para 16; furto qualificado, de 9 para 10; e atrito verbal, de 3 para 7. Em contrapartida, as ocorr�ncias nas UPAs tiveram diminui��o de 36,96%.

Depois de cobran�a de funcion�rios e pacientes das UPAs, desde 18 de julho as unidades passaram a ser patrulhadas por guardas municipais. Uma das formas de aumentar a vigil�ncia nos im�veis � com uso de tecnologia. “Depende de recursos, � um grande desejo nosso ampliar as formas de vigil�ncia, n�o somente com guardas, mas tamb�m com seguran�a eletr�nica de c�meras e alarmes. Isso est� em nosso horizonte de planejamento”, diz Beato.

Ilumina��o

O secret�rio tamb�m falou sobre a troca de 182 mil pontos de luz que usam l�mpadas de vapor de s�dio pela tecnologia de LED. Foram identificadas 100 �reas vulner�veis, onde � grande o n�mero de ocorr�ncias. “S�o 100 �reas que ainda ser�o objetos de ilumina��o, mas a gente sabe que algumas concentram mais (ocorr�ncias), como o Centro, que tem grande n�mero de crimes contra o patrim�nio, e �reas comerciais de bairros. Essas certamente ser�o objetos priorit�rios, ser�o mais iluminadas. � um contrato em que a empresa tem que fazer a ilumina��o. O que estamos fazendo � dar a ela um guia em termos de seguran�a p�blica, sobre quais �reas s�o mais importantes”, comentou Cl�udio Beato.

Aplicativo

Uma das apostas da Secretaria de Seguran�a � a tecnologia. Um aplicativo que j� est� em funcionamento em outras cidades, como Rio de Janeiro e Salvador, ser� usado para que a popula��o registre crimes e em quais �reas do munic�pio eles aconteceram. A participa��o popular no aplicativo ser� impulsionada por propagandas da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). “Todas as a��es da administra��o municipal v�o se pautar agora tamb�m por esses dados. Tem muito a ver com esse componente subjetivo, de inseguran�a que as pessoas sentem em determinadas �reas da cidade, de crimes que as pessoas s�o v�timas e n�o denunciam para a pol�cia. Ent�o, n�s vamos ter um longo espectro de informa��es, que vai nos ajudar nesse planejamento necess�rio”, disse Beato.

“A base de dados � certamente menor que as bases de dados oficiais que voc� tem, e que por sua vez, tamb�m omite 30% dos crimes como roubo, que n�o aparecem nas bases de dados oficiais, visto que muita gente n�o presta queixa. Essa outra amplia neste ponto de vista”, complementou.

 

(RG) 


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