Segundo a secret�ria de Servi�os Urbanos, Maria Caldas, cerca de 300 camel�s j� est�o trabalhando nas bancas de shoppings. Ela avisou que os vendedores que se formalizaram e ainda n�o come�aram as atividades nos centros comerciais t�m at� esta sexta-feira para confirmar o interesse pelo espa�o. Quem n�o comparecer ao posto fixado pela prefeitura dentro do Shopping Uai n�o ser� exclu�do, mas ir� para o fim da fila em novos sorteios das vagas remanescentes.
Antes de sortear as vagas que sobraram, a secret�ria afirmou que vai remanejar as pessoas dentro do pr�prio shopping e entre os estabelecimentos. "Tem gente no segundo andar que quer ir para o primeiro, por exemplo. Tamb�m h� pessoas que est�o no Centro e querem ir para Venda Nova", exemplificou. "Na sequ�ncia, vamos entrar com sorteio daquelas pessoas que n�o est�o no cadastro, mas afirmam ser camel�s. A partir do dia 7, os que comprovarem poder�o entrar no programa" finalizou.
Deficientes Segundo balan�o apresentado em coletiva, ainda h� 151 deficientes trabalhando como camel�s nas ruas do Hipercentro de BH. � permitido que eles atuem nas ruas, desde que estejam � frente da banca. "H� camel�s que usam os deficientes para permanecer nas ruas vendendo", justificou Maria. Como t�m necessidades especiais, suas quest�es ser�o tratadas separadamente e a mudan�a deles para os shoppings populares deve ocorrer no pr�ximo semestre.
"A fiscaliza��o foi orientada a contribuir com eles quando precisarem de sair por algum motivo. A fiscaliza��o vai tomar conta do que � deles. Eles podem vender o que podem transportar. Nesse per�odo, eles ficam com uma banca de no m�ximo 80 cent�metros, n�o mais que isso", contou a secret�ria. Para atender aos excepcionais, a prefeitura se incumbiu de desenvolver um mobili�rio pr�prio com as particularidades de cada defici�ncia, para reduzir as dificuldades de acesso.
Venda Nova Maria Caldas informou ainda que opera��o semelhante � feita no Centro ocorrer� em Venda Nova ainda este ano. "Estamos planejando uma opera��o em Venda Nova neste segundo semestre. Vai ser exatamente igual � do Centro. Primeiro, a gente entende o p�blico-alvo e come�a a abord�-lo para cadastramento. A a��o s� come�a quando tivermos condi��o de oferecer uma alternativa � rua", disse Maria Caldas.
A secret�ria reconheceu que h� riscos de a nova abordagem enfrentar resist�ncia, como no Centro, mas minimizou as rea��es. "A confus�o, perto do que poderia ser, n�o foi nada. Trata-se de um grupo de pessoas que se recusam a mudar de situa��o, n�o querem sair da rua. Parte do grupo � formada por camelos h� 30 anos. Eles resistem a pol�ticas p�blicas. Esperamos que haja menos resist�ncia, porque agora est� claro que o munic�pio n�o vai tolerar esse tipo de atividade", completou.
* Estagi�ria sob supervis�o de Andr� Garcia