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Estado de Minas

Laudo da per�cia sobre morte de jovem em boate de BH sai em 30 dias

Consternados com a morte de Allan Pontelo na Hangar 677, parentes questionam vers�o da empresa de que ele estava vendendo drogas e pedem justi�a


postado em 03/09/2017 06:00 / atualizado em 03/09/2017 07:21

(foto: Arquivo pessoal)
(foto: Arquivo pessoal)
Surpreendidos com a not�cia da morte do fisiculturista Allan Guimar�es Pontelo, de 25 anos, na boate  Hangar 677, no Bairro Olhos D’�gua, Regi�o do Barreiro, na madrugada de ontem, parentes do jovem foram at� a sede da 126ª Companhia da PM, no Bairro Estoril, Oeste de BH, onde a ocorr�ncia foi registrada pela pol�cia antes do encerramento do caso na delegacia de plant�o. Nesse momento, agentes de plant�o do Departamento de Homic�dios da Pol�cia Civil j� faziam os primeiros levantamentos, buscando ind�cios que pudessem esclarecer o caso. O pai de Allan, D�nio Luiz Pontelo, de 47, que � t�cnico em eletr�nica, disse que os funcion�rios da boate inventavam a droga que estaria com seu filho. Na vers�o deles, o rapaz teria tido uma parada card�aca ao fugir de uma abordagem da seguran�a, vers�o contestada por amigo de Allan.

“A droga foi inventada. N�o tem nada disso. E, se fosse qualquer coisa il�cita, deveria pegar, conduzir e chamar. N�o � fazer justi�a com as pr�prias m�os. Que monstro � esse?”, questiona D�nio Pontelo. Desesperado, o pai cobra que os donos da boate sejam ouvidos e respondam por um suposto assassinato. “Gostaria que a Justi�a fosse atr�s do dono do evento. Se pudesse at� pegar em flagrante. Foi assassinato. Qu� isso? � s� ver a roupa dele como est�. Imagine tr�s homens espancando meu filho at� a morte”, diz Pontelo. “Pelo amor de Deus, s� pe�o que realmente a Justi�a mostre este monstro para a sociedade. Principalmente o dono da festa, que lucrou dinheiro”, ressalta.

O advogado �rcio Quaresma, que representa a CY Security, respons�vel por fornecer os seguran�as para o evento, disse que estava fora de BH no momento em que foi acionado e confirmou a vers�o apresentada pela empresa, de que o jovem foi abordado por estar com drogas e correu da abordagem, caindo no ch�o e morrendo em seguida. Quaresma explicou que houve troca de turno dos seguran�as e eles n�o ficaram no local porque n�o houve determina��o da Pol�cia Militar, mas a PM informou que quando os primeiros militares chegaram os funcion�rios j� haviam ido embora.

Em nota, a boate refor�ou a vers�o do chefe da seguran�a: “(Os vigias) foram alertados sobre um jovem suspeito de fazer uso de drogas no banheiro do local. Ao ser abordado, o jovem reagiu e tentou fugir, mas foi conduzido para fora do evento, quando desmaiou. Ele foi imediatamente socorrido e conduzido ao posto m�dico de plant�o, que conta, inclusive, com UTI M�vel. Todos os esfor�os m�dicos poss�veis foram utilizados no sentido de reanim�-lo”.

LAUDO J� a Pol�cia Civil informou que o laudo que vai apurar a causa da morte do rapaz ser� divulgado em torno de 30 dias. Um delegado de plant�o ouviu ontem o chefe da seguran�a e um respons�vel pela festa. Amanh�, o inqu�rito ser� assumido por um dos titulares da Divis�o de Homic�dios.


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