Na porta da delegacia, D�nio reitera que acredita que o filho tenha sido assassinado. "Eu sei que o meu filho foi torturado, n�o foi overdose como est�o dizendo. O laudo vai ficar pronto e provar para n�s", completou o pai. O delegado informou ao pai que o laudo deve demorar cerca de 40 dias para ser finalizado.
O pai espalhou outdoors pela Grande BH para pedir justi�a e denunciar o caso do filho. D�nio diz que ser�o cinco outdoors. Tr�s eles j� foram instalados em diferentes pontos de Contagem e os outros dois v�o ser colocados na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Ele recebeu aux�lio para adquirir as pe�as e contratar o servi�o. "Recebemos ajuda de amigos, irm�os, primos. Pessoas que a gente achava que estavam sumidas, vieram cada um ajudar de uma forma. S�o muitas pessoas estendendo a m�o para a gente. Tem que rezar muito e agradecer”, explica.
Entenda o caso
H� duas vers�es sobre a morte de Allan na boate Hangar: a dos seguran�as e a de um amigo da v�tima, que estava na boate com o rapaz na madrugada de sua morte. O chefe da seguran�a da boate alegou que Allan foi abordado sob suspeita de negociar drogas no interior do estabelecimento, correu em fuga, sofreu uma parada card�aca, foi socorrido, mas n�o resistiu.
J� um amigo que estava com o jovem afirmou que o fisiculturista foi levado a uma �rea restrita por seguran�as, onde teria sido espancado. Diz ter sido amea�ado pelo grupo e que um deles teria encostado o cabo de um rev�lver em seu peito, mandando que ele deixasse o local.
A dor dos familiares, que acreditam que Allan tenha sido assassinado e cobram justi�a, aumentou durante o enterro, no Cemit�rio Santa Helena, em Sete Lagoas, j� que o pai do rapaz disse que o filho apresentava les�es graves, como afundamento de cr�nio e dentes quebrados, o que, para os parentes, refor�a a hip�tese de que tenha havido agress�es.