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Estado de Minas

'Quero justi�a, doa a quem doer', diz pai de fisiculturista morto em boate de BH

Pai foi ouvido na tarde desta ter�a-feira na delegacia. Ele detalhou aos investigadores a rotina do filho e reiterou: "Meu filho foi torturado", disse pai


postado em 12/09/2017 18:15 / atualizado em 12/09/2017 18:42

Jovem morreu em 2 de setembro dentro da boate Hangar 677 (foto: Reprodução/Facebook)
Jovem morreu em 2 de setembro dentro da boate Hangar 677 (foto: Reprodu��o/Facebook)
O pai do fisiculturista Allan Guimar�es Pontelo, de 25 anos, morto na boate Hangar 677 na madrugada de 2 de setembro, prestou depoimento nesta ter�a-feira no Departamento Estadual de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa. Na ocasi�o, o D�nio Luiz Pontelo, 47, detalhou ao delegado a rotina e os h�bitos do filho: "O depoimento que eu dei foi exclusivamente sobre o meu filho. Quem ele era, o que ele fazia no dia-a-dia. Expliquei para o delegado que ele � um menino que estuda e trabalha. Tamb�m faz trabalho de modelo", contou ap�s prestar o depoimento.

Na porta da delegacia, D�nio reitera que acredita que o filho tenha sido assassinado. "Eu sei que o meu filho foi torturado, n�o foi overdose como est�o dizendo. O laudo vai ficar pronto e provar para n�s", completou o pai. O delegado informou ao pai que o laudo deve demorar cerca de 40 dias para ser finalizado.

O pai espalhou outdoors pela Grande BH para pedir justi�a e denunciar o caso do filho. D�nio diz que ser�o cinco outdoors. Tr�s eles j� foram instalados em diferentes pontos de Contagem e os outros dois v�o ser colocados na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Ele recebeu aux�lio para adquirir as pe�as e contratar o servi�o. "Recebemos ajuda de amigos, irm�os, primos. Pessoas que a gente achava que estavam sumidas, vieram cada um ajudar de uma forma. S�o muitas pessoas estendendo a m�o para a gente. Tem que rezar muito e agradecer”, explica.

Entenda o caso


H� duas vers�es sobre a morte de Allan na boate Hangar: a dos seguran�as e a de um amigo da v�tima, que estava na boate com o rapaz na madrugada de sua morte. O chefe da seguran�a da boate alegou que Allan foi abordado sob suspeita de negociar drogas no interior do estabelecimento, correu em fuga, sofreu uma parada card�aca, foi socorrido, mas n�o resistiu.

J� um amigo que estava com o jovem afirmou que o fisiculturista foi levado a uma �rea restrita por seguran�as, onde teria sido espancado. Diz ter sido amea�ado pelo grupo e que um deles teria encostado o cabo de um rev�lver em seu peito, mandando que ele deixasse o local.

A dor dos familiares, que acreditam que Allan tenha sido assassinado e cobram justi�a, aumentou durante o enterro, no Cemit�rio Santa Helena, em Sete Lagoas, j� que o pai do rapaz disse que o filho apresentava les�es graves, como afundamento de cr�nio e dentes quebrados, o que, para os parentes, refor�a a hip�tese de que tenha havido agress�es.


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