
Com o semblante abatido, a fam�lia esteve ontem na dire��o da Faculdade de Medicina da UFMG para falar sobre o assunto. “Ela ficou t�o abalada emocionalmente que at� pensou em abandonar os estudos hoje (ontem)”, contou Silvana, acrescentando que a filha sempre teve uma vida escolar exemplar. “Tivemos que perder o dia de trabalho para ficar com ela”, disse o advogado, que estuda medidas legais em rela��o ao epis�dio. “Fiz minha matr�cula, e ela foi aceita. Ningu�m na universidade contestou. O diretor disse que n�o h� nenhum processo contra mim”, disse Rhuanna Laurent. O nome composto foi escolhido de comum acordo entre os pais. “Rhuanna era o nome de uma menina que estudava numa escola onde trabalhei. J� Laurent foi dado pelo pai”, disse Silvana.
Gilberto disse que conversou com o pai de uma colega de Rhuanna, que tamb�m se autodeclarara parda, e revelou que a jovem est� transtornada com a pol�mica. “Os pais vieram do interior para ficar com ela, que n�o foi � aula hoje (ontem)”. A exemplo de Rhuanna, a estudante foi acusada de burlar o sistema de cotas, autodeclarando-se negra."Eu me autodeclarei parda, pois � o que sou. Descendo de negros e �ndios. Esta � a minha etnia, o meu contexto familiar. Nunca me autodeclarei negra"
Rhuanna Laurent Silva Ribeiro, estudante de medicina