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Estado de Minas

Ministra defende bancas para evitar fraudes nas cotas raciais nas universidades

"Precisamos denunciar, investigar e punir os infratores que desviam a finalidade das a��es afirmativas. Cada um tem que fazer a sua parte", diz Luislinda Valois


postado em 26/09/2017 11:06 / atualizado em 26/09/2017 11:15

Luislinda Valois citou a importância das bancas de verificação nos processos seletivos, além de incluir cotas nas comissões dos concursos(foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Luislinda Valois citou a import�ncia das bancas de verifica��o nos processos seletivos, al�m de incluir cotas nas comiss�es dos concursos (foto: Wilson Dias/Ag�ncia Brasil)
A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, falou sobre os suspostos casos de brancos ingressando no ensino superior por meio do sistema de cotas raciais, que beneficia apenas negros, pardos e ind�genas. Luislinda afirma que � importante que existam bancas para verificar os processos. As den�ncias relativas � Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) surgiram a partir de movimentos negros que contestam a entrada de alguns alunos.

O assunto foi mostrado pelo Estado de Minas em abril do ano passado e voltou ao debate neste fim de semana, com reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Na Universidade Federal de Uberl�ndia, pelo menos tr�s calouros ingressaram com a��o na Justi�a depois de aprovados em vestibular pr�prio da institui��o para come�ar a estudar neste segundo semestre, mas desclassificados por n�o obedecer aos crit�rios estabelecidos na institui��o para comprova��o de ra�a e etnia.

“Precisamos denunciar, investigar e punir os infratores que desviam a finalidade das a��es afirmativas. Cada um tem que fazer a sua parte”, afirmou a ministra Luislinda Valois, por meio de nota. Ela tamb�m citou a import�ncia das bancas de verifica��o nos processos seletivos, al�m de incluir cotas nas comiss�es dos concursos.

“A ministra ressalta, ainda, que as a��es afirmativas s�o pol�ticas p�blicas implementadas com o objetivo de corrigir desigualdades raciais presentes na sociedade, oferecendo, assim, igualdade de oportunidades a todos”, finaliza a nota.

O Minist�rio P�blico Federal (MPF) instaurou ontem procedimento para apurar den�ncias de suposto uso fraudulento de cotas raciais para ingresso no curso de medicina da UFMG por estudantes que n�o teriam direito ao benef�cio. Al�m da a��o da procuradoria, est� em andamento sindic�ncia aberta pela pr�pria institui��o de ensino.

A regula��o das cotas raciais ainda � um desafio no ensino superior brasileiro. Mecanismos para tentar barrar fraudes no acesso ao ensino superior regulado pelo perfil �tnico, baseados no tipo f�sico ou em exame de DNA n�o t�m consenso entre estudiosos.

A estudante do primeiro per�odo de medicina da UFMG,  Rhuanna Laurent Silva Ribeiro, falou ao Estado de Minas sobre a pol�mica na qual est� envolvida, sendo uma das alunas citadas por suspeita de burlar a pol�tica de cotas. “Eu me autodeclarei parda, pois � o que sou. Descendo de negros e �ndios. Esta � a minha etnia, o meu contexto familiar. Nunca me autodeclarei negra”, disse a jovem. (Com informa��es de Junia Oliveira, Gustavo Werneck e Larissa Ricci)


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