Uma travesti e um motorista de aplicativo de carona se envolveram em uma ocorr�ncia na madrugada desta quinta-feira, na Avenida Afonso Pena, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. A Pol�cia Militar (PM) escutou as duas vers�es dos envolvidos, e o desentendimento se deu ap�s a solicita��o informal de uma viagem feita pela travesti.
O motorista procurou a pol�cia e explicou que estava na Avenida Afonso Pena, pr�ximo ao n�mero 2.898, no Bairro Funcion�rios, quando a travesti solicitou verbalmente a carona. Segundo o relato dele, ela vendia lasanha no alto da avenida, e seguiria para o destino informado. Por�m, durante o caminho, a travesti teria indicado diferentes endere�os, o que, de acordo com o motorista, despertou desconfian�a.
Ainda segundo o motorista, pr�ximo ao n�mero 4.360, no Bairro Cruzeiro, ela teria sacado uma pequena arma e anunciado o assalto. Ela ordenou que pagasse R$ 100, danificou o parabrisa do ve�culo e fugiu.
Mais tarde, a Pol�cia Militar localizou a suspeita na regi�o. A vers�o contada por ela foi totalmente diferente da do motorista. De acordo com o boletim de ocorr�ncia, ela teria solicitado carona ao motorista e ele teria pedido que ela fizesse sexo oral nele. A travesti disse ao homem que para prestar o servi�o cobraria R$ 20.
Por�m, ap�s praticar o ato, a travesti alegou que o �rg�o genital do motorista estava "sujo". Ela questionou a higiene pessoal do homem e definiu outro pre�o, R$ 50, como forma de compensa��o. Segundo ela, com a negativa do motorista, o valor foi para R$ 100. Posteriormente, o motorista entregou o dinheiro solicitado e foi embora do local.
N�o foi encontrada com a travesti a arma indicada pelo motorista. O caso foi encerrado na Central de Flagrantes (Ceflan) 3, no Barreiro.
*Sob supervis�o da subeditora Jociane Morais