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Estado de Minas

Pol�cia far� reconstitui��o da morte de Kelly Cristina

Delegado respons�vel pela investiga��o da morte da jovem assassinada no Tri�ngulo ap�s combinar carona em um grupo do WhatsApp quer esclarecer todas as d�vidas sobre o caso


postado em 05/11/2017 06:00 / atualizado em 05/11/2017 10:32

Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, foi morta pelo homem que viajava com ela entre São Paulo e cidade mineira. Corpo foi localizado na zona rural de Frutal(foto: Samir Alquan/97 FM/Pontal Online/Divulgação e Facebook/Divulgação)
Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, foi morta pelo homem que viajava com ela entre S�o Paulo e cidade mineira. Corpo foi localizado na zona rural de Frutal (foto: Samir Alquan/97 FM/Pontal Online/Divulga��o e Facebook/Divulga��o)

Um dos passos que a Pol�cia Civil pretende cumprir na investiga��o para apurar todos os detalhes da morte b�rbara da jovem Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, assassinada no Tri�ngulo Mineiro ap�s dar carona para um homem desconhecido, � a reconstitui��o do crime.

O delegado Bruno Giovannini, que atuou no plant�o de feriado prolongado durante o caso, tamb�m ser� o respons�vel por conduzir o inqu�rito policial. “Tem 90% de chance de fazer dessa forma (pedir a reconstitui��o), at� para confirmar os detalhes da vers�o do autor, que confessou o crime. Precisamos ver se n�o tem nenhuma informa��o que est� faltando”, afirma.

Al�m de tentar reconstruir tudo que aconteceu em 1º de novembro, quando, segundo a Pol�cia Civil, Kelly foi assassinada por Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, e seu corpo foi deixado na zona rural de Frutal, o delegado afirma que vai focar em ouvir testemunhas de dois momentos diferentes. Tanto dos lugares por onde Kelly passou, mas tamb�m pessoas que permitam entender qual era a participa��o de Jonathan no grupo de WhatsApp em que ele pediu carona a Kelly da cidade de S�o Jos� do Rio Preto, no interior paulista, para Itapagipe, no Tri�ngulo Mineiro, onde ela passaria o feriado com o namorado.

Ap�s Jonathan ser preso em S�o Jos� do Rio Preto e confessar que matou Kelly porque queria roubar seu carro, a Justi�a transformou a deten��o em flagrante em pris�o preventiva. Isso significa que ele vai ficar preso durante o curso das investiga��es. Inicialmente, Jonathan informou � pol�cia que entrou em um grupo de WhatsApp de caronas da regi�o como oportunidade para roubar ve�culos. Segundo fonte ligada � v�tima, informa��es que circulam na regi�o d�o conta de que ele j� havia sido exclu�do do grupo porque estava postando fotos de motos roubadas. Ele teria comprado outro chip de celular e voltado ao grupo como se fosse outra pessoa.

“Entre as testemunhas, vamos ouvir pessoas que podem ter visto a passagem da v�tima pelo caminho percorrido e tamb�m pessoas com quem o Jonathan j� pegou ou tentou pegar carona, at� para observar a motiva��o do crime”, acrescenta o delegado. C�meras de um ped�gio na BR-153 na cidade de Fronteira, na divisa entre Minas e S�o Paulo, flagraram a passagem dos dois quando iam para Itapagipe e a volta do carro com Jonathan ao volante. Segundo familiares de Kelly, a jovem entrou no grupo de caronas para reduzir os gastos com viagens e economizar dinheiro para o casamento. Ela viajava com frequ�ncia de Guapia�u, na regi�o de S�o Jos� do Rio Preto, onde morava, para Itapagipe, em Minas, onde reside o namorado, o engenheiro Marcos Ant�nio da Silva, de 28 anos. Para dividir as despesas, a jovem compartilhava as viagens com pessoas do grupo formado por meio do aplicativo WhatsApp.

Ao fim das investiga��es, o autor confesso ser� indiciado pelo crime de latroc�nio, que � o roubo seguido de morte, mas pode ter a situa��o agravada caso fique comprovado que ele tamb�m cometeu crime sexual. Essa situa��o ser� investigada, j� que o corpo de Kelly foi encontrado seminu. O corpo da v�tima passou por necropsia e o exame poder� confirmar se houve ou n�o estupro.

INTERCEPTADORES Al�m de Jonathan, que foi preso na noite de quinta-feira em S�o Jos� do Rio Preto ap�s a localiza��o do carro de Kelly, tamb�m foram presos por envolvimento no crime mais dois homens na mesma cidade. Jonathan foi agredido por outros detentos no pres�dio e transferido para cela isolada.

Segundo a Pol�cia Civil, os outros dois seriam os compradores de materiais roubados da v�tima, como o celular da jovem e as rodas do carro dela. Segundo o delegado Bruno Giovannini, inicialmente cogitou-se a possibilidade de um segundo autor ter participado da morte e por isso Daniel Theodoro da Silva, de 24 anos, foi levado para Frutal. Mas, a princ�pio, ficou descartada essa participa��o e ele ser� investigado pela recepta��o. Essa parte, inclusive, ser� remetida para a pol�cia paulista.

Apesar de tanto a Pol�cia Civil quanto o Minist�rio P�blico terem concordado com a libera��o de Daniel mediante o pagamento de fian�a, a Justi�a transformou sua pris�o em preventiva, por entender que ele deve continuar atr�s das grades enquanto os investigadores esclarecem os fatos. Wander Luiz Cunha, de 34, ficou preso pela recepta��o em Rio Preto. A reportagem entrou em contato com a Delegacia de Investiga��es Gerais (DIG) da cidade, mas a situa��o dele n�o foi informada.


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