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Estado de Minas

Funcion�rios da UFMG e de outras seis institui��es federais de Minas est�o em greve

T�cnicos administrativos que trabalham no Hospital das Cl�nicas tamb�m devem aderir ao movimento na pr�xima segunda-feira, de acordo com o Sindifes


postado em 17/11/2017 11:26 / atualizado em 17/11/2017 18:00

Em agosto deste ano, um painel digital foi instalado na portaria da UFMG na Avenida Antônio Carlos informando, em tempo real, o valor em cortes financeiros que a universidade sofreu desde 2015(foto: Túlio Santos/ EM/ D.A Press)
Em agosto deste ano, um painel digital foi instalado na portaria da UFMG na Avenida Ant�nio Carlos informando, em tempo real, o valor em cortes financeiros que a universidade sofreu desde 2015 (foto: T�lio Santos/ EM/ D.A Press)

Funcion�rios t�cnicos administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de Ouro Preto, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e do Centro Federal de Educa��o Tecnol�gica de Minas Gerais (Cefet) est�o em greve desde o dia 13 de novembro contra uma quebra de acordo firmado com o Governo Federal em 2015 que previa melhorias, na vis�o dos sindicatos, �s condi��es de trabalho da categoria. 

Em Minas Gerais, al�m das institui��es citadas, a greve j� est� confirmada na Universidade Federal do Tri�ngulo Mineiro (UFTM), na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), segundo levantamento realizado pela Federa��o dos Sindicatos de Trabalhadores T�cnico-Administrativos em Institui��es de Ensino Superior P�blicas do Brasil (Fasubra). Outras institui��es ainda seguem em negocia��o com os sindicatos e n�o est� descartado pela federa��o que mais trabalhadores sinalizem para a greve no estado. 
 
Na pr�xima segunda-feira, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Institui��es Federais de Ensino de Minas Gerais (SINDIFES/MG), os funcion�rios que trabalham no Hospital das Cl�nicas tamb�m devem entrar em greve ap�s uma reuni�o marcada para as 9h30 na Escola de Sa�de da UFMG. O encontro deve definir as bases de atua��o da paralisa��o no hospital. 
 
O movimento de greve � nacional e foi convocado pela Fasubra que protesta em favor da carreira dos t�cnicos administrativos, da negocia��o salarial, contra o aumento da contribui��o previdenci�ria e contra a Reforma da Previd�ncia e contra o PL 116/17 que prev� a demiss�o por avalia��o negativa.
 
Os protestos ainda defendem os hospitais universit�rios, a revoga��o do Plano de Desligamento Volunt�rio (PDV), o ensino superior p�blico, gratuito e de qualidade, os servi�os p�blicos, al�m de pedir o cumprimento do termo de acordo de greve de 2015. O acordo em quest�o, previa negocia��es entre sindicatos, federa��o e governo, tabelas de remunera��o para o Plano de Carreira dos t�cnicos administrativos e revis�o em aux�ios de sa�de e alimenta��o.

A coordenadora geral do Sindifes, Cristina Del Papa, informou que as reitorias da UFMG, IFMG, UFVJM e CEFET j� foram notificadas do movimento. Ainda n�o h� um levantamento preciso de quais servi�os ser�o afetados , entretanto, a sindicalista acredita em uma ades�o grande em diversas �reas das universidades. “Por ser in�cio de greve ainda, temos cerca de 25% dos trabalhadores aderindo, mas estamos seguindo as conversas e esperamos chegar em 50% na semana que vem. A reitoria j� foi notificada e, geralmente, a gente consegue parar muitos servi�os administrativos como a biblioteca, os motoristas e vigias,”destacou. 

O representante do Sindicato dos Trabalhadores T�cnicos Admisnistrativos da UFOP, S�rgio Neves, acredita que a categoria foi “escolhida” pelo Governo Federal como vil� da crise econ�mica no pa�s. “Agora, eles (pol�ticos) decidiram que n�o teremos reajustes salariais, diferentemente de outras categorias que s�o privilegiadas. Tamb�m aumentou a al�quota de desconto da previd�ncia de 11% para 14% e est�o mexendo nos planos de carreiras, que j� havia sido ajustado anteriormente em uma greve. Tamb�m h� um corte enorme nos or�amentos da universidades publicas federais que prejudicam os servi�os,” destacou. 

A Fasubra informou que das 70 institui��es federais de ensino superior do pa�s, 30 est�o em greve, 16 n�o aderiram ao movimento e o restante ainda realiza assembleias. Conforme a federa��o, “a greve nacional foi o �ltimo recurso para fazer ouvir as vozes de mais de 250 mil trabalhadores. Esperamos que o Minist�rio da Educa��o nos receba e coloque na mesa sua posi��o com rela��o ao Termo de Acordo da Greve de 2015, homologado pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ).” 

* Sob supervis�o da subeditora Jociane Morais


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