Depois de tr�s alunos de medicina se tornarem alvo de den�ncia por irregularidades na Lei de Cotas, agora a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apura outro suposto caso de fraude nas cotas raciais do processo seletivo para o mestrado em comunica��o. Estudantes denunciam que uma das candidatas aprovadas n�o tem as caracter�sticas f�sicas obrigat�rias para preencher a vaga. As queixas foram recebidas na Ouvidoria da institui��o de ensino e, segundo a UFMG, ainda ser�o apuradas.
Ela questiona que, enquanto isso, nove pessoas negras n�o passaram no mestrado utilizando a cota racial. "At� quando a institui��o vai fechar os olhos? N�o tenho d�vidas que ela se esfor�ou no processo, por�m houve a conveni�ncia do uso de um direito do qual n�o lhe pertence", pontua.
Procurada pela reportagem, a acusada A.C.A, de 27 anos, se defendeu das acusa��es. "Eu sou parda, eu sou afrodescedente e me encaixo nas cotas. No in�cio, fiquei preocupada de ter entendido mal a natureza das cotas. Mas, eu pesquisei e eu estou sim inclusa. As pardas tamb�m tem direito a cotas", pontuou a estudante. Ela enviou uma carta com a autodeclara��o e conta que cresceu com os av�s, sendo que o av� � negro e os pais s�o pardos.
A UFMG informa que est� apurando o caso. A reportagem do em.com.br entrou em contato com o Diret�rio Acad�mico de Estudantes (DCE), que informou que vai se pronunciar quando o caso estiver formalizado pela universidade.