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Estado de Minas

Crian�as fazem a festa com Papai Noel no Restaurante Popular

Doutores Palha�os de Belo Horizonte participaram do evento pela segunda vez


postado em 25/12/2017 15:11 / atualizado em 26/12/2017 07:57

Mário de Assis, que há 20 anos é o Papai Noel da festa no restaurante(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
M�rio de Assis, que h� 20 anos � o Papai Noel da festa no restaurante (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
Uma palavra, um sorriso, um abra�o. Mais que alimentar o corpo e ganhar presentes, para milhares de pessoas, o almo�o de Natal gratuito oferecido pelo Restaurante Popular de Belo Horizonte � alento para a alma. Toneladas de alimentos, quantidades de brinquedos no superlativo, milhares de guloseimas e livros, centenas de volunt�rios, m�sica e, claro, a estrela maior da festa, o Papai Noel, deixaram mais especial o dia de adultos e crian�as. No endere�o da Rua Cear�, no Bairro Santa Efig�nia, na Regi�o Hospitalar, a fila para entrar dobrou quarteir�o. Na sa�da, a satisfa��o em cada olhar era prova de que tinha valido a pena.

A expectativa era receber entre 4 mil e 4,5 mil pessoas. Para quebrar a afli��o de quem estava na fila, entraram em cena os Doutores Palha�os de Belo Horizonte, que participaram da festa no restaurante pelo segundo ano consecutivo. Quase 30 volunt�rios interagiram com quem aguardava a vez de entrar, fazendo brincadeiras e distribuindo pirulitos – 10 mil no total. As crian�as foram � loucura. “Nosso objetivo � trazer uma palavra, um abra�o, um carinho, um olhar. Independentemente do Natal, isso deveria ser uma constante. Tem gente que n�o acredita quando a abra�amos”, diz a coordenadora do grupo, Juliane Bellico.

O ponto alto foi o encontro de Papai Noel com os doutores palha�os, momento em que a trupe � recrutada para continuar a festa no refeit�rio. Uma alegria s�. Beijos, abra�os, cantigas e muitas, mas muitas poses para fotos. Depois de uma luta e de ter a tradicional entrega de presentes no almo�o do restaurante comprometida pela crise – at� meados do m�s, M�rio de Assis, que h� 20 anos encarna o personagem nessa comemora��o, havia arrecadado poucas doa��es. Hoje, ele comemorou o resultado. Conseguiu 14 mil brinquedos, 3 mil livros de literatura infantil e 100 volunt�rios. “Quer coisa melhor para Papai Noel sorrir? A crise n�o vai superar o amor nunca”, disse.

O amoço, que envolveu 100 voluntários, teve no cardápio arroz, feijão, lombo, maionese, salada, maçã e suco de manga(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
O amo�o, que envolveu 100 volunt�rios, teve no card�pio arroz, feij�o, lombo, maionese, salada, ma�� e suco de manga (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
No refeit�rio, o card�pio agradou aos convidados. E haja fartura. Foram 470 quilos de arroz, 300 quilos de feij�o, 700 quilos de lombo e 500 quilos de maionese. Teve ainda salada, ma�� de sobremesa e suco natural de manga. Na cozinha, todos os trabalhadores (funcion�rios e ex-funcion�rios dos restaurantes populares) eram tamb�m volunt�rios. A prepara��o come�ou na noite do dia 24. Quatro pessoas, sendo um cozinheiro e tr�s auxiliares de cozinha, viraram a meia-noite preparando as refei��es. E o restante da equipe chegou  �s 7h. “Cada panel�o, com capacidade para 300 quilos, cozinha em banho-maria, pois direto no fogo a comida queimaria”, explica o diretor dos Restaurantes e refeit�rios Populares, Wellemy Nogueira Gon�alves. Para ele, a participa��o de quem est� nos bastidores � outro ponto forte da festa. “� muito bonito as pessoas darem um pouco de seu tempo e amor aos mais necessitados. Distribu�mos presentes, mas o maior deles � esse envolvimento”, afirma.

A pequena Alice de Souza, de 4 anos, entrou no restaurante ao lado de Papai Noel, toda sorridente. O �nico presente dela e do primo Bryan Lucas seria ganho ali. Ela queria uma boneca do desenho infantil Frozen e ele um carrinho de controle remoto. A av�, Maria de F�tima Rosa, de 40, conta que at� hoje s� perdeu um almo�o de Natal no Restaurante Popular.

O menino Bernardo Vieira, de 6, estava com a irm�, Ana Clara Rodrigues Rocha Vieira, de 16, e a av�. Ele fez foto com Papai Noel e estava doido com mais um presente. A irm� dele contou que estava tudo preparado para o almo�o em casa, quando a av� decidiu que a refei��o seria fora. “Moramos no Centro e almo�amos sempre aqui. Minha av� quis vir para ele ganhar presente”, disse. A aposentada Ermida Ramalho, de 70, estava na fila para se servir e de olho em um dos livros. “Almo�o sempre aqui, mas � a primeira vez que venho para o Natal. J� at� dancei com os Doutores Palha�os. Tem que ser alegre. Para que tristeza?”

Quem saiu carregado foi o vendedor Rog�rio de Souza Marques, de 43, com brinquedo para o filho F�bio Henrique, de 10, e a neta Sofia, de 7 meses, e mais quatro filhos que ficaram em casa. Ursos de pel�cia gigantes, bonecas, uma caixa com boneco de super-her�i e livro. “O Papai Noel s� passou aqui. N�o tive dinheiro para comprar nada. Sem contar que a comida estava maravilhosa. Valeu a pena.”
Pelo segundo ano consecutivo na festa, os Doutores Palhaços ajudaram a quebrar a aflição de quem aguardava na fila(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
Pelo segundo ano consecutivo na festa, os Doutores Palha�os ajudaram a quebrar a afli��o de quem aguardava na fila (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


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