Um homem natural de Belo Horizonte que estava na lista de procurados da Interpol foi preso na manh� desta segunda-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em S�o Paulo. A Pol�cia Federal informou que contra o suspeito h� sete mandados de pris�o em aberto e que ele � um dos l�deres de uma fac��o criminosa paulista que tamb�m atua em outros estados da federa��o.
De acordo com a corpora��o, o criminoso tem 36 anos e estava foragido da Justi�a mineira. Para escapar da pris�o, o homem, conhecido como "Cl�udio Boy", falsificou uma certid�o de nascimento e outros documentos para conseguir viajar por cidades do Brasil e para outros pa�ses, onde se passava por empres�rio e adquiriu bens.
Nesta manh�, o criminoso havia sa�do de Fortaleza antes de desembarcar e ser preso em S�o Paulo. Segundo a Pol�cia Federal, Cl�udio Boy responde por crimes de homic�dio e tr�fico internacional de drogas e seria um dos l�deres de uma fac��o criminosa paulista com ramifica��es em todo o pa�s.
Ele foi descoberto por um trabalho de intelig�ncia da Pol�cia Federal em conjunto com a Ag�ncia de Imigra��o Americana Immigration and Customs Enforcement (ICE) e equipes de Intelig�ncia da Pol�cia Civil de Minas Gerais.
L�deres de fac��o mortos
Na �ltima sexta-feira, outros dois integrantes da mesma fac��o foram assassinados no Cear�. Rog�rio Jeremias de Simone, o Geg� do Mangue, maior lideran�a da fac��o paulista nas ruas, foi assassinado em uma suposta emboscada na reserva ind�gena de Aquiraz, a 30 quil�metros de Fortaleza, no Cear�. Com Geg�, tamb�m foi encontrado morto Fabiano Alves de Souza, o Paca. O Minist�rio P�blico do Estado de S�o Paulo suspeita que o crime tenha sido motivado por disputas internas da organiza��o criminosa.
As mortes teriam ocorrido na madrugada de sexta-feira, 16, e os corpos foram encontrados na manh� seguinte. Testemunhas relataram � pol�cia cearense que um helic�ptero pousou na regi�o e logo depois foi ouvida uma sequ�ncia de disparos. Investigadores paulistas acreditam que tenha sido montada uma emboscada contra a dupla.
Os corpos s� foram identificados horas depois, mas mensagem dando conta da morte de Geg� se espalhou rapidamente pelo sistema prisional paulista.
(Com Ag�ncia Estado)
* Estagi�rio sob supervis�o do editor Roney Garcia