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Estado de Minas

Maior lideran�a solta de fac��o de SP, Geg� do Mangue � assassinado no Cear�

Rog�rio Jeremias de Simone, o Geg� do Mangue, maior lideran�a de fac��o paulista nas ruas, foi assassinada em uma suposta emboscada na reserva ind�gena de Aquiraz, a 30 quil�metros de Fortaleza, no Cear�


postado em 18/02/2018 15:03 / atualizado em 18/02/2018 15:21

(foto: Divulgação/SAP)
(foto: Divulga��o/SAP)

Rog�rio Jeremias de Simone, o Geg� do Mangue, maior lideran�a de fac��o paulista nas ruas, foi assassinada em uma suposta emboscada na reserva ind�gena de Aquiraz, a 30 quil�metros de Fortaleza, no Cear�. Com Geg�, tamb�m foi encontrado morto Fabiano Alves de Souza, o Paca. O Minist�rio P�blico do Estado de S�o Paulo suspeita que o crime tenha sido motivado por disputas internas da organiza��o criminosa.

As mortes teriam ocorrido na madrugada de sexta-feira, 16, e os corpos foram encontrados na manh� seguinte. Testemunhas relataram � pol�cia cearense que um helic�ptero pousou na regi�o e logo depois foram ouvidos uma sequ�ncia de disparos. Investigadores paulistas acreditam que tenha sido montada uma emboscada contra Geg� e Paca.

Os corpos s� foram identificados horas depois, mas a mensagem se espalhou rapidamente pelo sistema prisional paulista dando conta da morte de Geg�.

Duas hip�teses principais est�o sendo consideradas para o caso. A primeira, apontada por integrantes do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP de Presidente Venceslau, no interior de S�o Paulo, � que a morte de Geg� tenha ocorrido em repres�lia ao assassinato Edilson Borges Nogueira, o Biroska, que aconteceu em 5 dezembro na Penitenci�ria 2 de Presidente Venceslau. Ele possu�a fun��es na Sintonia Final, c�pula da fac��o, e foi morto a golpes de estilete.

Outra possibilidade � que, na rua, Geg� estava ganhando mais poder do que os l�deres presos da quadrilha desejavam. "Acredito que o Geg� tenha crescido demais e agiram para cortar essa lideran�a. Na rua, era o membro mais forte que a fac��o tinha", disse o procurador de Justi�a do MP paulista M�rcio S�rgio Christino, que atuou em investiga��es contra o bando na d�cada de 1990 e nos anos 2000. Ele � autor do livro La�os de Sangue, a hist�ria secreta do PCC, e diz que a��es como essa permeiam a hist�ria da fac��o. "Quando isso acontece, a parte vencedora j� tem tudo preparado. A morte n�o � o in�cio de algum plano, � o final, a sua concretiza��o", disse ao Estado neste domingo, 18.

Acreditava-se que Geg� estava comandando neg�cios do grupo  atuando fora do Pa�s, principalmente na Bol�via e no Paraguai. “Essa � a hip�tese mais prov�vel. Ele n�o estava no Cear�, mas foi levado para l�”, disse Christino. Em fevereiro do ano passado, a Justi�a expediu alvar� de soltura em favor de Simone em raz�o da demora no julgamento de um caso de assassinato.

No m�s seguinte, ele seria condenado a 47 anos, e desde ent�o era considerado foragido. Ele respondia a pelo menos 11 processos por homic�dio, forma��o de quadrilha e tr�fico de drogas, entre outros crimes.

A soltura do acusado havia sido obtida porque em nenhum dos outros processos a que responde houve decreto anterior de pris�o provis�ria. Antes da decis�o no processo de Presidente Venceslau a defesa de Geg� j� havia conseguido reverter no Supremo Tribunal Federal (STF) a pris�o relativa a outra acusa��o de homic�dio, que foi cometido em 2004 na favela do Sap�, no Rio Pequeno, zona oeste de S�o Paulo. Ele, em parceria com Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, s�o acusados de ordenar, por celular, um duplo homic�dio.


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