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Estado de Minas

Ala do Conselho Municipal de Sa�de � contra interfer�ncia da PBH na Sofia Feldman

�rg�o critica o que define como "forte press�o" da Secretaria Municipal de Sa�de para assumir gest�es administrativa, financeira e operacional da maternidade que atente pelo SUS


postado em 22/02/2018 20:14 / atualizado em 23/02/2018 10:06

Deficit de caixa em maternidade seria causada por falta de repasse de dinheiro público(foto: Maternidade Sofia Feldman/Reprodução)
Deficit de caixa em maternidade seria causada por falta de repasse de dinheiro p�blico (foto: Maternidade Sofia Feldman/Reprodu��o)
A proposta de gest�o administrativa e financeira da Maternidade Hospital Sofia Feldman, apresentada no come�o da semana pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), n�o teve boa acolhida no Conselho Municipal de Sa�de (CMS-BH).
 
Nota divulgada pela plen�ria de mulheres da institui��o diz que, apesar do sucesso do atendimento do hospital, h� forte press�o por parte da Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte para uma interven��o na gest�o administrativa, financeira e t�cnica, alegando a necessidade de “redu��o de gastos”. Funcion�rios da unidade hospitalar est�o em greve para receber o 13º sal�rio e o pagamento de janeiro. O posicionamento geral do conselho, no entanto, sair� na pr�xima semana,

Para a 1ª secret�ria do Conselho, Carla Anunciata de Carvalho, n�o h� problemas de gest�o administrativa e financeira da maternidade. “Ao contr�rio do que dizem, n�o h� dinheiro escorrendo pelo ralo, que � a impress�o que querem passar do Sofia. O que h� � a falta de entrada de recursos para cobrir o custeio de cerca de R$ 6 milh�es mensais. Por ser 100% SUS, os investimentos s�o tripartites, dos governos federal, estadual e municipal e nenhum deles t�m feitos os repasses necess�rios”.

Carla explica ainda que a Sofia Feldman � do tipo “hospital porta aberta”, que recebe paciente de qualquer munic�pio do estado, apesar de sediado no Bairro Tupi, Regi�o Norte de Belo Horizonte. “� a maior maternidade p�blica do estado em volume de parto, com cerca de mil mensais.
 
Por procedimento, que inclui o neonatal, recebe R$ 5.103,89, ao passo que a segunda maior maternidade do estado, com 315 partos/m�s, recebe R$ 18.903,93 pelos mesmos procedimentos. A ajuda financeira � bem-vinda, mas a interven��o municipal coloca em risco o modelo de atendimento no Sofia, que, com base cient�fica, oferece partos de qualidade e humanizados para gesta��es de risco”, destaca a dirigente.

Conselho critica a falta de dialogo na busca de solu��o

Na segunda-feira, a quest�o tamb�m ser� apresentada em plen�ria do Conselho Estadual de Sa�de (CES), com destaque para a falta de repasses financeiros do governo estadual. O encontro ocorre um dia antes da reuni�o do colegiado da maternidade, que vai decidir se transfere a gest�o administrativa e financeira para a PBH, ainda no pr�ximo m�s.
 
Carla Carvalho diz que integrantes dos conselhos municipal e estadual v�o participar da assembleia na unidade hospitalar e se posicionar contra. “A proposta da prefeitura � unilateral e n�o foi constru�da por meio do di�logo com a sociedade, com os trabalhadores do Sofia e afeta a coletividade”, pontuou.

Na nota divulgada pela plen�ria de mulheres do CMS-BH, a proposta da PBH � definida como uma “amea�a a todas as conquistas alcan�adas para mulheres e crian�as nas �ltimas quatro d�cadas em Belo Horizonte e no Brasil, alterando o modelo de aten��o ao parto que o Sofia comprovou ser poss�vel.
 
O recurso para funcionamento do Sofia n�o pode ser encarado como um gasto, mas sim como um investimento no futuro. Apostar no Sofia � apostar na prote��o e promo��o da sa�de das mulheres, das crian�as e na forma��o humanizada da assist�ncia ao parto e ao nascimento. O Sofia � o SUS que d� certo!”. Sobre a posi��o geral do conselho em rela��o � interfer�ncia da prefeitura no Sofia Feldman, o �rg�o afirma que "a posi��o institucional do Conselho Municipal de Sa�de ser� deliberada em Plen�ria Extraordin�ria do �rg�o, ap�s analisar a proposta da PBH - ainda n�o encaminhada oficialmente," diz a nota.

Administra��o municipal se defende e diz que objetivo � ajudar

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte disse que em rela��o ao manifesto da plen�ria de mulheres, “que o mesmo parte de um pressuposto equivocado, pois o objetivo da SMSA n�o � fechar o Hospital Sofia Feldman, e sim, ajud�-lo.” O Hospital Sofia Feldman assiste uma popula��o superior a 400 mil pessoas dos Distritos Sanit�rios Norte e Nordeste, na capital e de cidades do interior mineiro. Conta com 185 leitos: 87 obst�tricos, 41 em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI), 45 em Unidade de Cuidados Intermedi�rios Neonatais (UCI), e 12 de outras cl�nicas. 


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