Uma foto do goleiro Bruno Fernandes de Souza com a esposa, a dentista carioca Ingrid Calheiros, e a filha do casal, Isabella, circulou ontem por grupos de WhatsApp, causando pol�mica por levantar suspeita de que teria sido produzida fora do N�cleo de Capacita��o pela Paz (Nucap) de Varginha, no Sul de Minas, onde o ex-atleta atua com assessoria esportiva e aulas para crian�as que s�o filhas de detentos da cidade. A situa��o, se confirmada, representaria viola��o, j� que Bruno ainda cumpre pena por c�rcere privado, assassinato e oculta��o de cad�ver de Eliza Sam�dio.
O advogado de Bruno, F�bio Gama Leite, negou que a imagem da fam�lia tenha sido feita fora das depend�ncias da unidade, e atribuiu o que classificou de “boatos” a uma “incessante campanha” contra seu cliente, de forma a influenciar negativamente decis�es judiciais referentes � progress�o de regime. No entendimento do defensor, Bruno j� teria direito ao benef�cio, uma vez que j� cumpriu um sexto da pena.
Pol�micas � parte, � a primeira imagem do goleiro em companhia da filha, de 2 meses, a circular publicamente. Isabella nasceu na noite de 14 de dezembro, no Hospital Regional de Varginha. � o quarto filho de Bruno, que j� tem outras duas meninas com a ex-mulher Dayane Rodrigues, e tamb�m � pai de Bruninho, filho que teve com Eliza Samudio. O advogado do goleiro informa que Ingrid e Isabella t�m autoriza��o judicial para frequentar o Nucap.
O jogador foi condenado, em mar�o de 2013, a 22 anos e tr�s meses de cadeia, mas est� preso desde 7 de julho de 2010. Em julgamento de recurso, o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais derrubou a condena��o por oculta��o de cad�ver, reduzindo a pena de Bruno para 20 anos e nove meses.
Desde que iniciou o cumprimento da condena��o, o goleiro esteve em liberdade por 62 dias, devido a decis�o liminar proferida pelo ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na �poca, Bruno retomou brevemente a carreira no futebol, jogando pelo Boa Esporte, de Varginha.
Em 25 de abril do ano passado, por�m, a Primeira Turma do STF decidiu revogar a soltura do atleta. No mesmo dia ele se entregou em uma delegacia de Varginha, mas foi liberado por ainda n�o ter nenhum mandado de pris�o expedido. Dois dias depois, quando o documento j� havia sido confeccionado, ele voltou a se entregar. Posteriormente iniciou o trabalho no Nucap.