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Estado de Minas

Edif�cio no Centro de BH que pegou fogo est� com auto de vistoria vencido

Documento emitido pelo Corpo de Bombeiros atesta condi��es de seguran�a para evitar inc�ndios e p�nico dentro das edifica��es


postado em 01/03/2018 06:00 / atualizado em 01/03/2018 09:25

Edifício teve andar interditado ontem depois de o fogo se alastrar. Treze pessoas precisaram de atendimento médico(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Edif�cio teve andar interditado ontem depois de o fogo se alastrar. Treze pessoas precisaram de atendimento m�dico (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Um dos cruzamentos mais importantes do Centro de Belo Horizonte parou no in�cio da tarde de ontem por causa de um inc�ndio que atingiu o 18º andar do Edif�cio Dant�s, situado entre as avenidas Amazonas e Afonso Pena, na Pra�a Sete. O fogo come�ou em uma escola de seguran�a, por�m, as causas ainda est�o sendo apuradas – a suspeita � de que tenha iniciado ap�s o uso de solda durante uma reforma. As chamas e o ac�mulo de fuma�a fizeram com que 13 pessoas fossem levadas para hospitais. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o Edif�cio Dant�s estava com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) vencido. Em vistoria, a Defesa Civil interditou o andar para a recupera��o dos danos.


As chamas tiveram in�cio por volta das 11h30. Um tumulto foi registrado, com pessoas desesperadas. O Corpo de Bombeiros chegou ao local e interditou o tr�nsito no sentido Pra�a da Esta��o. “Quando chegamos, identificamos um grande tumulto. Rapidamente fizemos o isolamento de quase todo o quarteir�o, para a seguran�a das pessoas, e subimos para averiguar. Isolamos quatro andares abaixo de onde supostamente teria o inc�ndio”, afirmou o tenente Felipe Britz.

No andar onde se iniciou o inc�ndio funciona uma escola de seguran�a. No momento da ocorr�ncia, v�rios alunos faziam curso. “Estava no mesmo andar e percebemos a fuma�a. A orienta��o dos instrutores e professores da escola � sempre indicar aquele que est� mais calmo para encaminhar as outras pessoas at� a sa�da, para resguardar a seguran�a e a integridade f�sica de cada um”, contou Weuler Ferreira de Alc�ntara, de 29 anos.

Segundo ele, algumas pessoas sentiram-se mal. “Na hora de aproximar para ver se havia mais alunos, percebi que n�o dava para chegar. Inalei pouca coisa e desci na companhia de outras pessoas. Alguns alunos sentiram um pouco de falta de ar, outros tiveram de se sentar, para recuperar o f�lego, at� mesmo por causa do desespero”, concluiu.

Quando os militares do Corpo de Bombeiros chegaram ao andar, o fogo j� havia sido extinto por brigadistas e funcion�rios do local. “Tivemos um total de 13 pessoas necessitando de atendimento. Destas, tr�s apresentaram queimaduras, algumas de 1º grau, mas sem dano aparente maior � sa�de.  As outras 10 foram levadas por terem inalado bastante fuma�a”, contou o tenente Britz. As v�timas foram encaminhadas para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Leste e Centro-Sul e Hospital Jo�o XXIII.

SEM AVCB De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local onde aconteceu o inc�ndio estava com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) vencido. “A �ltima vistoria foi no fim de 2015, ocasi�o na qual o estabelecimento foi notificado pela irregularidade em rela��o ao vencimento do AVCB”, disse, por meio de nota, a corpora��o. Entre as puni��es, caso a situa��o n�o seja regularizada, est� a aplica��o de multa e at� a interdi��o do im�vel.

As causas do inc�ndio ainda est�o sendo apuradas. A suspeita maior do Corpo de Bombeiros � de que tenha sido causado pelo uso de solda. Jardel Monteiro, de 34, professor da escola, confirma essa vers�o. “Estava sendo feito um procedimento de manuten��o no estande de tiro, no 18º andar, e o rapaz respons�vel pela obra estava usando uma solda. A� come�ou o inc�ndio”, explicou.

A escola de seguran�a funciona no 17º e no 18º andar do edif�cio e, no momento do inc�ndio, 45 alunos estavam no local.“A escola � 100% regular na Pol�cia Federal, e � a primeira vez que este fato ocorre. S�o dois andares e s� havia alunos em duas salas do 17º andar”, disse Jardel Monteiro.

*Estagi�rio sob a supervis�o da subeditora Kelen Cristina


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