
No andar onde se iniciou o inc�ndio funciona uma escola de seguran�a. No momento da ocorr�ncia, v�rios alunos faziam curso. “Estava no mesmo andar e percebemos a fuma�a. A orienta��o dos instrutores e professores da escola � sempre indicar aquele que est� mais calmo para encaminhar as outras pessoas at� a sa�da, para resguardar a seguran�a e a integridade f�sica de cada um”, contou Weuler Ferreira de Alc�ntara, de 29 anos.
Segundo ele, algumas pessoas sentiram-se mal. “Na hora de aproximar para ver se havia mais alunos, percebi que n�o dava para chegar. Inalei pouca coisa e desci na companhia de outras pessoas. Alguns alunos sentiram um pouco de falta de ar, outros tiveram de se sentar, para recuperar o f�lego, at� mesmo por causa do desespero”, concluiu.
Quando os militares do Corpo de Bombeiros chegaram ao andar, o fogo j� havia sido extinto por brigadistas e funcion�rios do local. “Tivemos um total de 13 pessoas necessitando de atendimento. Destas, tr�s apresentaram queimaduras, algumas de 1º grau, mas sem dano aparente maior � sa�de. As outras 10 foram levadas por terem inalado bastante fuma�a”, contou o tenente Britz. As v�timas foram encaminhadas para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Leste e Centro-Sul e Hospital Jo�o XXIII.
SEM AVCB De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local onde aconteceu o inc�ndio estava com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) vencido. “A �ltima vistoria foi no fim de 2015, ocasi�o na qual o estabelecimento foi notificado pela irregularidade em rela��o ao vencimento do AVCB”, disse, por meio de nota, a corpora��o. Entre as puni��es, caso a situa��o n�o seja regularizada, est� a aplica��o de multa e at� a interdi��o do im�vel.
As causas do inc�ndio ainda est�o sendo apuradas. A suspeita maior do Corpo de Bombeiros � de que tenha sido causado pelo uso de solda. Jardel Monteiro, de 34, professor da escola, confirma essa vers�o. “Estava sendo feito um procedimento de manuten��o no estande de tiro, no 18º andar, e o rapaz respons�vel pela obra estava usando uma solda. A� come�ou o inc�ndio”, explicou.
A escola de seguran�a funciona no 17º e no 18º andar do edif�cio e, no momento do inc�ndio, 45 alunos estavam no local.“A escola � 100% regular na Pol�cia Federal, e � a primeira vez que este fato ocorre. S�o dois andares e s� havia alunos em duas salas do 17º andar”, disse Jardel Monteiro.
*Estagi�rio sob a supervis�o da subeditora Kelen Cristina