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Estado de Minas

Risco de sarampo provoca novo alerta na sa�de de Minas Gerais

Enquanto lidam com a escalada da febre amarela, autoridades sanit�rias do estado chamam a aten��o para a necessidade de vacina contra outra virose, reintroduzida no pa�s pela migra��o


postado em 05/03/2018 06:00 / atualizado em 06/03/2018 12:26

Proteção contra a doença está disponível em todas as unidades básicas de saúde. Doses devem ser tomadas por crianças e adultos de até 49 anos(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Prote��o contra a doen�a est� dispon�vel em todas as unidades b�sicas de sa�de. Doses devem ser tomadas por crian�as e adultos de at� 49 anos (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Em meio � escalada dos casos de febre amarela em Minas Gerais, outra doen�a entra no radar das autoridades sanit�rias mineiras e faz soar o alerta no estado: o sarampo. Casos da mol�stia foram registrados em Roraima, na Regi�o Norte do Brasil, que vem recebendo um grande n�mero de venezuelanos. O pa�s vizinho enfrenta surto da enfermidade. Recentemente, outras confirma��es foram registrada em pa�ses da Europa. Com a aproxima��o do v�rus, a Secretaria de Estado da Sa�de (SES-MG) ressalta a import�ncia da vacina��o, �nica forma de preven��o contra a virose.


Mesmo depois de a doen�a ser erradicada no pa�s, autoridades j� temiam seu retorno, principalmente devido � migra��o na Regi�o Norte. Em Minas, os �ltimos casos aut�ctones – quando a transmiss�o acontece dentro do pr�prio territ�rio do estado – foram em 1999, quando ocorreram nove notifica��es.

A transmiss�o do sarampo pode ocorrer de uma pessoa a outra, por meio de secre��es expelidas ao tossir, falar, espirrar ou at� na respira��o. O cont�gio pode se dar ainda por dispers�o de got�culas no ar em ambientes fechados. Por isso, � considerada uma doen�a infecciosa viral extremamente contagiosa. Os principais sintomas s�o manchas avermelhadas em todo o corpo, febre alta, congest�o nasal, tosse e olhos irritados, al�m de poder causar complica��es graves, como encefalite, diarreia intensa, infec��es de ouvido, pneumonia e at� cegueira, sobretudo em crian�as com problemas de nutri��o e pacientes imunodeprimidos.

A Secretaria de Estado da Sa�de j� havia emitido um alerta relativo � doen�a, devido a casos que surgiram no continente europeu. “A preocupa��o vem desde a ocorr�ncia de casos na Europa, justamente no in�cio das f�rias do ano passado, diante da possibilidade de as pessoas viajarem a pa�ses com circula��o do v�rus e retornarem com a doen�a. Agora, como a Venezuela est� em surto, inclusive com casos de moradores do pa�s vizinho vindo para o Brasil, se faz necess�rio esse novo cuidado”, alerta Gilmar Jos� Coelho Rodrigues, coordenador da Vigil�ncia Epidemiol�gica de Doen�as e Agravos Transmiss�veis da pasta.

Em Minas Gerais, dois casos da doen�a foram confirmados em 2013. Os pacientes, dois irm�os, contra�ram sarampo em uma viagem � Fl�rida, nos Estados Unidos. Mas casos com transmiss�o dentro do estado aconteceram pela �ltima vez h� quase 19 anos, com registro entre nove moradores.

BAIXA PROTE��O O v�rus � muito comum na inf�ncia, mas pode acometer pessoas de qualquer idade. Em Minas, a vacina��o ainda n�o atingiu a meta de 95% das crian�as de 1 ano imunizadas. A estimativa � de que em janeiro a taxa de imuniza��o tenha chegado a 88%, embora as doses estejam dispon�veis em todas as unidades b�sicas do Sistema �nico de Sa�de (SUS).

Crian�as de at� 1 ano devem receber duas doses: a primeira com 12 meses de vida, como parte da tr�plice viral (contra sarampo, caxumba e rub�ola), e a segunda aos 15 meses, com a tetra viral (que inclui prote��o contra a varicela). Pessoas com at� 49 anos que n�o receberam as duas doses devem atualizar o cart�o de vacina��o. “Quem n�o tem o cart�o deve ir ao servi�o de sa�de mesmo assim. L� essas pessoas v�o passar por uma avalia��o dos profissionais de sa�de, para saber se devem ou n�o receber a dose”, disse o coordenador da Vigil�ncia Epidemiol�gica estadual.

A imuniza��o � especialmente importante para profissionais dos setores de turismo e transporte que trabalham em hot�is e aeroportos. O mesmo vale para pessoas que v�o seguir para regi�es end�micas. Mulheres gr�vidas devem ser vacinadas somente em situa��es de alto risco de exposi��o ao v�rus do sarampo. J� pacientes com leucemia, linfomas e outros problemas que afetem a imunidade precisam ser avaliados individualmente.

 

Prontu�rio

Confira caracter�sticas do sarampo e como se proteger

 

» A doen�a
O sarampo � uma doen�a infecciosa viral extremamente contagiosa. A transmiss�o se d� por meio de secre��es das vias respirat�rias, podendo ser transmitida diretamente de uma pessoa a outra por meio de secre��es expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O cont�gio pode acontecer tamb�m por dispers�o de got�culas no ar, em ambientes fechados como escolas, creches ou �nibus.

 

» Sintomas
Os principais s�o febre alta, manchas avermelhadas em todo o corpo, congest�o nasal, tosse e olhos irritados, mas a virose pode causar complica��es mais graves, como encefalite, diarreia intensa, infec��es de ouvido, pneumonia e at� cegueira, sobretudo em crian�as com problemas de nutri��o e pacientes imunodeprimidos.

 

» Indica��o da vacina
Crian�a de 1 ano de idade deve ser vacinada com duas doses: a primeira aos 12 meses, com a tr�plice viral (contra sarampo, caxumba e rub�ola), e a segunda aos 15 meses, com a tetra viral (inclui prote��o contra var�ola). Homens e mulheres de at� 49 anos que n�o foram vacinados devem receber a dose. Profissionais dos setores de turismo e transporte devem ter aten��o especial com a imuniza��o.

 

» Onde se vacinar
A vacina est� dispon�vel em todas as unidades b�sicas de sa�de do Sistema �nico de Sa�de (SUS). A cobertura vacinal em Minas Gerais est� em 88%. A meta � chegar a 95%.

 

Cuidados

» Higiene das m�os com �gua e sab�o (depois de tossir ou espirrar, depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar olhos, boca e nariz)
» Usar len�o de papel descart�vel
» Proteger com len�os a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar dissemina��o de got�culas
» Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em per�odo de transmiss�o da doen�a (de cinco a sete dias ap�s o in�cio dos sintomas)
» Evitar aglomera��es e ambientes fechados (devem-se manter os ambientes ventilados)

Fonte: Secretaria de Estado de Sa�de (SES/MG)


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