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Estado de Minas

Professor defende ponte ecol�gica para conectar fragmentos de mata atl�ntica da UFMG

Importante reserva da vegeta��o, esta��o ambiental da universidade foi dividida para a abertura da Avenida Carlos Luz. Ambientalista sonha com conex�o verde entre as duas partes


postado em 05/03/2018 06:00 / atualizado em 05/03/2018 07:40

Área verde da UFMG foi dividida em duas partes na época da construção da Avenida Carlos Luz(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
�rea verde da UFMG foi dividida em duas partes na �poca da constru��o da Avenida Carlos Luz (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A PRESS)
As seis faixas de tr�fego da Avenida Carlos Luz, na Pampulha, rasgaram em duas por��es uma das mais importantes �reas de mata atl�ntica da capital mineira, parte da Esta��o Ecol�gica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha. A por��o maior se encontra ao lado da pista no sentido Mineir�o, enquanto outro fragmento, no sentido Centro, abriga estruturas e pastagem para animais da Cavalaria da Pol�cia Militar e passou a sediar o Parque Tecnol�gico de BH (BH-Tec).

Mas o gestor executivo da esta��o, professor Baeta Neves, sonha em um dia promover a integra��o dos dois fragmentos de floresta por meio de uma ponte ecol�gica. “Seria muito importante para a comunica��o das esp�cies que existem dos dois lados. Obras semelhantes foram constru�das na Europa e nos Estados Unidos, e permitem que r�pteis rastejem em um andar da estrutura, enquanto mam�feros circulam por outro”, conta. O maior problema, no entanto, � conseguir recursos para viabilizar esse sonho de ambientalista. “Tentei conseguir um parceiro durante a Copa do Mundo, j� que as aten��es estavam voltadas para a Pampulha, mas n�o tive sucesso. Agora, acho que ficou mais dif�cil”, lamenta Baeta.


Esse tipo de estrutura � muito comum na Holanda e na Alemanha, onde h� planos para a instala��o de mais de 100 constru��es para possibilitar que animais circulem por �reas verdes seccionadas por rodovias e avenidas. Pessoas pegas transitando pelas pontes chegam a ser multadas. Para ligar as duas partes da esta��o da UFMG, seria necess�rio transpor 26 metros da avenida e um desn�vel de cerca de 15 metros de uma por��o a outra da floresta.

Permitir que animais transponham a área verde (acima) é a meta do professor Baeta Neves(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Permitir que animais transponham a �rea verde (acima) � a meta do professor Baeta Neves (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Com a constru��o da ponte, v�rias esp�cies que habitam essas matas seriam beneficiadas. Entre os mam�feros h� capivaras, micos-estrela e gamb�s. R�pteis de grande porte, como os tei�s e cobras, tamb�m ca�am pela vegeta��o da mata atl�ntica, que ainda serve de abrigo para 150 esp�cies de p�ssaros. Exemplares vegetais t�picos do bioma nacional, como mutambas, cedros, ip�s e cotieiras, coexistem ao lado de plantas ex�ticas, como o eucalipto, a mangueira e o baob�, entre outras.

O espa�o que fica dentro do c�mpus da UFMG disp�e de uma lagoa artificial formada pelo barramento do C�rrego Mergulh�o, um dos afluentes da Sub-bacia Hidrogr�fica da Pampulha. Do outro lado, pr�ximo ao Anel Rodovi�rio, h� uma �rea de alagados que � h�bitat de v�rias esp�cies de anf�bios. Um dos problemas do distanciamento das duas por��es de mata atl�ntica da esta��o ecol�gica � justamente a vulnerabilidade da �rea mais afastada e desconectada da maior parte do c�mpus. “Infelizmente essa �rea acaba sujeita a despejo de lixo e a inc�ndios, apesar dos nossos esfor�os”, conta o gestor da esta��o, professor Baeta Neves.


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