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Estado de Minas

Bas�lica de Congonhas come�a a receber pintura externa durante restaura��o

Enquanto elementos art�sticos do interior do Santu�rio Bas�lica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos passam por restauro custeado pelo governo, par�quia recupera tons da fachada externa


postado em 06/03/2018 06:00 / atualizado em 06/03/2018 08:29

As torres da basílica do século 18 começaram a ser pintadas com recursos da própria paróquia e acompanhamento de técnicos do Iphan(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
As torres da bas�lica do s�culo 18 come�aram a ser pintadas com recursos da pr�pria par�quia e acompanhamento de t�cnicos do Iphan (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
A luz do fim de tarde imprime ainda mais beleza ao Santu�rio Bas�lica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e aos 12 profetas esculpidos por Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814) que levam visitantes brasileiros e estrangeiros a Congonhas, na Regi�o Central. O tom quase dourado destaca a fachada do templo reconhecido como patrim�nio cultural mundial, pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Educa��o, a Ci�ncia e a Cultura (Unesco) e agora coberto de andaimes para nova etapa de restaura��o: a pintura externa, come�ando pelas torres.

De acordo com a dire��o do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan), a obra completa de restaura��o ser� entregue � popula��o neste semestre.

A interven��o na fachada da bas�lica do s�culo 18 est� sendo custeada pela Par�quia do Senhor Bom Jesus com acompanhamento de t�cnicos do Iphan. O servi�o de restauro marca os 280 anos de nascimento de Aleijadinho, considerado um dos maiores artistas da arte colonial brasileira, e tamb�m 80 anos de emancipa��o pol�tica do munic�pio. J� em 8 de setembro de 2019 ser�o lembradas oito d�cadas de tombamento pelo Iphan (veja quadro).


“Congonhas � testemunha e s�mbolo do Barroco mineiro e o Santu�rio do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, o maior conjunto de arte colonial do Brasil. Al�m do tombamento pelo Iphan, o santu�rio tamb�m � patrim�nio cultural mundial. Ent�o, � de grande import�ncia retomar toda a impon�ncia desse espa�o. Trata-se de um trabalho de grande qualidade, rico em detalhes e que, mais uma vez, destaca Congonhas entre os munic�pios com melhor execu��o das obras do programa (Programa de Acelera��o do Crescimento/PAC Cidades Hist�ricas) em todo o pa�s”, diz a presidente do Iphan, K�tia Bog�a.

INVESTIMENTO
O restauro interno (elementos art�sticos integrados) tem recursos do governo federal. Os t�cnicos do Iphan informam que est�o sendo investidos R$ 2,26 milh�es, contemplando servi�os nos 39 pain�is (somando os da capela-mor, nave, coro e sacristia), balaustrada do coro e da nave, pilastras, pias, p�lpitos, ret�bulos, arco do cruzeiro, forros, mesa do altar, Cruz Feliciano Mendes, entre outros.


A “cidade dos profetas”, como Congonhas � chamada, foi um dos munic�pios brasileiros contemplados no PAC Cidades Hist�ricas, do governo federal, que j� concluiu tr�s outras obras no local: restaura��o da Igreja do Ros�rio, requalifica��o urban�stica da Alameda Cidade Matosinhos de Portugal e Restaura��o da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Concei��o, somando investimentos de mais de R$ 4,6 milh�es na cidade.


Al�m das interven��es, tamb�m est� em execu��o a implanta��o do Parque da Romaria e o restauro da bas�lica, sendo as duas integrantes do PAC, mas parte do Agora � Avan�ar – “projeto focado na retomada de obras em todo o pa�s, que vem executando 61 obras destinadas ao desenvolvimento das cidades hist�ricas brasileiras, realizadas pelo Minist�rio da Cultura, por meio do Iphan”.

EX-VOTO A trajet�ria da bas�lica trilha caminhos de f� e arte, representando, na verdade, um grande ex-voto, que � uma forma de pagar uma promessa por uma gra�a alcan�ada. Conta a hist�ria que, em 1757, o minerador portugu�s Feliciano Mendes, que chegara � regi�o em busca de riquezas ap�s cura de grave enfermidade, finca uma cruz no alto do Morro Maranh�o. Com um orat�rio pendurado no pesco�o, ele passa a esmolar para construir o templo em homenagem ao Bom Jesus. Nessa empreitada que dura alguns anos, os sucessores de Feliciano, que morreu em 1765, convocam Aleijadinho, respons�vel por obras-primas na cidade: os 12 profetas em pedra-sab�o, no adro da bas�lica, e as 64 esculturas em tamanho natural representando os Passos da Paix�o de Cristo. O local se torna alvo de peregrina��o social, econ�mica e cultural.

 

ARTE E F�

»  1757 – Minerador portugu�s Feliciano Mendes chega � regi�o, � curado de grave enfermidade e come�a a esmolar para constru��o de templo dedicado ao Bom Jesus

»  1800 a 1805 – Antonio Francisco Lisboa esculpe os 12 profetas para o adro do Santu�rio do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas

»  1939 – Em 8 de setembro, o conjunto do santu�rio � tombado pelo Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan)

»  1985 – Em 3 de dezembro, ocorre o reconhecimento como patrim�nio cultural mundial, pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Educa��o, a Ci�ncia e a Cultura (Unesco)

»  2015
– Iniciada a restaura��o dos elementos art�sticos da bas�lica com recursos do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) Cidades Hist�ricas

»  2015
– Em 15 dezembro, � inaugurado o Museu de Congonhas, fruto da parceria entre a Unesco, o Iphan e a Prefeitura de Congonhas. Fica no entorno da bas�lica

 

Fase de recurso na igrejinha

A licita��o para escolher as empresas que v�o fazer as obras de restaura��o da Igreja S�o Francisco de Assis, conhecida popularmente como Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte, est� em sua fase final. Duas empresas foram habilitadas e outra foi desclassificada. Agora, teve in�cio o prazo de dois meses para o recurso. A expectativa � que os servi�os sejam iniciados em maio. Durante as interven��es, ser�o recuperadas as juntas de dilata��o do im�vel e as pastilhas externas, al�m de ser feitos a impermeabiliza��o, substitui��o dos pain�is de madeira, pintura, polimento do piso de m�rmore e limpeza das fachadas. O or�amento previsto � de R$ 1,6 milh�o, que ser�o oriundos do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) das Cidades Hist�ricas. O prazo dado para o fim da obra � de 365 dias.


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