
Em Minas, os dados de surtos de conjuntivite est�o separados pelas 28 Regionais de Sa�de, que incluem todos os munic�pios do estado. As ocorr�ncias na regional de Divin�polis equivalem a mais de 30% das notifica��es este ano. A cidade com o maior n�mero na Regi�o Centro-Oeste � S�o Gon�alo do Par�, com 24 casos. O outro munic�pio com surto notificado foi Paiva, que faz parte da Regional de Sa�de de Barbacena, na Regi�o Central de Minas, que notificou 17 surtos.
Segundo a SES, as cidades n�o s�o obrigados a notificar n�mero de casos de conjuntivite, exceto se houver surtos. Ou seja, n�o � poss�vel contabilizar o n�mero certo de pessoas que foram infectadas pela doen�a. Apesar de a capital mineira n�o confirmar a exist�ncia de um surto, cl�nicas especializadas de olhos apontam um aumento de at� 50% dos casos na �ltima semana.
A conjuntivite � a inflama��o da mucosa que, junto com a l�grima, protege o olho contra poeira, agress�es do meio ambiente e outros fatores. H� v�rios tipos, entre eles a conjuntivite viral, bacteriana, qu�mica e t�xica. A secretaria explica que os casos mais comuns podem ser causados, tamb�m, por rea��es al�rgicas a poluentes ou subst�ncias irritantes como fuma�a, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou maquiagem. “Outra forma comum � a conjuntivite primaveril, ou febre do feno, geralmente causada por p�len espalhado no ar”, explicou a pasta, por meio de nota. A doen�a, normalmente, tem dura��o de 15 dias at� a cura.
CAPITAL MINEIRA A regional de Belo Horizonte, que representa 39 cidades da Regi�o Metropolitana, n�o notificou nenhum surto, mas os hospitais especializados de olhos apontam uma grande procura de pessoas com conjuntivite. O oftalmologista Cl�udio Augusto Junqueira de Carvalho, do Centro Oftalmol�gico de Minas Gerais, confirma o aumento de pacientes atendidos pela cl�nica por conta da patologia. “O n�mero que casos que atendemos mais que dobrou na �ltima semana. A cl�nica est� com filas devido a esse surto”, afirma o profissional. A Cl�nica de Olhos da Santa Casa tamb�m confirma um aumento “significativo” nos �ltimos sete dias.
A SES explica que a transmiss�o ocorre de pessoa a pessoa nos casos em que a doen�a � provocada por v�rus ou bact�rias, principalmente, por meio de objetos contaminados como equipamentos oft�lmicos, toalhas, travesseiros, len�os e copos. Normalmente, a dissemina��o � r�pida em ambientes fechados. Por isso, � preciso ter um cuidado especial em locais como escolas, creches, escrit�rios e f�bricas.
*Estagi�ria sob supervis�o do editor Roney Garcia
CUIDE-SE
Quinze dicas simples que podem reduzir a ocorr�ncia da conjuntivite:
» Nunca compartilhe itens pessoais como maquiagem, travesseiros, �culos e toalhas de m�o e rosto
» Cubra o nariz e a boca quando tossir ou espirrar e evite esfregar ou tocar os olhos
» Nunca compartilhe suas lentes de contato com outra pessoa e interrompa o uso caso apresente sintomas da conjuntivite
» Lave as m�os frequentemente, especialmente quando passar tempo na escola ou em outros lugares p�blicos
» Mantenha acess�vel um desinfetante manual como o �lcool gel e use-o com frequ�ncia
» Limpe sempre as superf�cies com um antiss�ptico apropriado
» Se voc� sabe que sofre alergias sazonais, pergunte ao seu m�dico o que pode ser feito para minimizar seus sintomas
» Ao nadar, use �culos de nata��o para se proteger de bact�rias e outros microrganismos presentes na �gua
» Ande sempre com len�os de papel para secar ou limpar os olhos e jogue-os fora ap�s o uso. N�o guarde os len�os contaminados no bolso para reutiliza��o
» N�o use lentes de contato ou maquiagem na regi�o dos olhos enquanto eles ainda estiverem vermelhos ou irritados
» Separe sua toalha de rosto e travesseiro, de prefer�ncia troque a fronha e a toalha todos os dias
» Use apenas o medicamento indicado pelo seu m�dico e lave os olhos com �gua filtrada ou tratada
» Fa�a compressas frias v�rias vezes por dia e lave o rosto e os olhos com �gua gelada sempre que poss�vel
» Em caso de baixa de vis�o, procure novamente seu oftalmologista
» Evite a reinfec��o n�o utilizando novamente a maquiagem
ou lentes de contato que possa ter usado no per�odo em que estava doente