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Estado de Minas

Professores em greve fecham rodovias e se re�nem na ALMG

Greve deflagrada h� uma semana perdura e, segundo o SindUte, j� paralisou completamente os servi�os em algumas regi�es de Minas Gerais


postado em 15/03/2018 09:10 / atualizado em 15/03/2018 09:58

Além de fechar as rodovias, profissionais da educação têm assembleia marcada para esta tarde (foto: SindUte/MG/ Divulgação )
Al�m de fechar as rodovias, profissionais da educa��o t�m assembleia marcada para esta tarde (foto: SindUte/MG/ Divulga��o )
Tr�s pontos de duas rodovias que cortam Minas Gerais foram interditados por manifesta��es de professores e profissionais da educa��o do estado na manh� desta quinta-feira.


Na BR-040, dois pontos foram interditados. Segundo o sindicato, os atos foram programados no km 8, altura do Bairro Guanabara, em Contagem, na Grande BH.  J� no KM 524, na sa�da para Bras�lia, no sentido Belo Horizonte, a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) informou que o tr�nsito foi interditado por volta de 8h10 por causa da manifesta��o dos trabalhadores. 

Mais cedo, por volta de 7h, a categoria tamb�m se concentrou na BR-381, no km 451, em Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a PRF, a rodovia ficou interditada por cerca de 30 minutos. 
(foto: SindUte/MG/ Divulgação )
(foto: SindUte/MG/ Divulga��o )
 
Nesta tarde, a diretoria do sindicato se re�ne com representantes da categoria de todas as regi�es do estado, �s 14h, no p�tio da Assembl�ia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho.

Durante a reuni�o, o sindicato vai atualizar a parcial de ades�o da greve no estado. Segundo a assessoria de imprensa do SindUte, h� regi�es em Minas em que os servi�os j� foram completamente paralisados e o movimento vem aumentando nos �ltimos dias. No domingo, conforme noticiou o Estado de Minas, a greve interferia em 20% das escolas do estado

Entenda a greve 

O acordo assinado entre a categoria e o Executivo em 2015 estipulava tr�s atualiza��es nos sal�rios (2016, 2017 e 2018), al�m do pagamento de abonos, para que este ano a categoria equiparasse os vencimentos m�nimos por uma jornada de 24 horas ao piso nacional aplicado no Brasil.
 
Al�m disso, o sindicato tamb�m questiona o parcelamento dos sal�rios, do 13º sal�rio, a aus�ncia de repasses para o Instituto de Previd�ncia dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), passivos da carreira, f�rias-pr�mio para quem aposentou, entre outros problemas.

O secretário de Educação em exercício de Minas Gerais aposta em acordo com professores sem maiores tensionamentos(foto: Beto Novaes/ EM/ D.A Press)
O secret�rio de Educa��o em exerc�cio de Minas Gerais aposta em acordo com professores sem maiores tensionamentos (foto: Beto Novaes/ EM/ D.A Press)
O secret�rio de Educa��o em exerc�cio reconhece que as atualiza��es previstas no sal�rio dos professores em 2017 e 2018 est�o atrasadas, com base no acordo de 2015, mas afirma que a situa��o financeira do estado n�o permite que esse compromisso seja assumido este ano. 

Al�m disso, o titular da pasta sustenta que Minas Gerais j� alcan�ou 49,9% de despesas com rela��o � receita l�quida do estado, o que impede o envio de qualquer projeto de lei � Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que estipule aumento de servidores, com base na Lei de Responsabilidade Fiscal.
 
“� leg�timo que o sindicato demande uma data firme para o cumprimento de um acordo. Entretanto, � preciso que seja igualmente validado o reconhecimento da volta completa de condi��es financeiras para se estabelecer essa data”, diz Wieland Silberschneider.

Enquanto as partes n�o entram em acordo, o governo promete pagar em oito meses (de abril a dezembro) a atualiza��o referente aos meses de janeiro, fevereiro e mar�o de 2016, pois o pagamento daquele ano foi feito a partir de abril, data em que a Lei 21.710 foi aprovada na ALMG. 

Al�m disso, o secret�rio tamb�m informou que as nomea��es de professores efetivos, que j� somam cerca de 50 mil no atual governo, chegar�o a 60 mil at� o fim do ano e um novo concurso para 16,7 mil vagas j� est� em andamento. O governo sustenta que o acordo e as primeiras corre��es dos sal�rios indicam o compromisso do estado em valorizar a carreira do professor, que continuar� sendo valorizada nas bases do acordo no momento em que houver maior disponibilidade de recursos.

* Sob supervis�o da subeditora Jociane Morais


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