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Estado de Minas

Febre amarela � investigada em oito macacos encontrados mortos em BH

Aparecimento de primatas sem vida na capital mineira motiva cria��o de barreiras sanit�rias para evitar urbaniza��o da doen�a. Ruas do Sion passaram por pente-fino depois que macaco apareceu morto no bairro da Regi�o Centro-Sul


postado em 16/03/2018 06:00 / atualizado em 16/03/2018 07:29

Agentes da prefeitura fizeram aplicação de inseticida nas imediações da área em que primata foi recolhido no Sion(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Agentes da prefeitura fizeram aplica��o de inseticida nas imedia��es da �rea em que primata foi recolhido no Sion (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
A amea�a representada pela circula��o do v�rus da febre amarela mobiliza autoridades sanit�rias para a forma��o de barreiras que impe�am a urbaniza��o da doen�a, cujo surto da forma silvestre j� tirou a vida de pelo menos 133 pessoas em Minas Gerais. Em Belo Horizonte, a descoberta de um macaco morto no Bairro Sion, Regi�o Centro-Sul da capital, elevou para oito o n�mero de mortes de primatas sob investiga��o na capital somente neste ano. Exames da Funda��o Ezequiel Dias (Funed) descartaram a doen�a em outros nove animais. Por precau��o, agentes de controle de endemias da prefeitura aplicaram ontem inseticida em ruas vizinhas � �rea onde o �ltimo macaco foi encontrado. O objetivo � tentar eliminar focos de mosquitos que podem transmitir a doen�a.

Somente na �rea de abrang�ncia da Regional de Sa�de de Belo Horizonte, 13 cidades confirmaram mortes de primatas em decorr�ncia da febre amarela. Vale lembrar que os macacos servem de sentinelas para a circula��o do v�rus, adoecem como os humanos, mas n�o s�o transmissores da doen�a, e sim hospedeiros.

Entre pacientes humanos, a febre amarela continua avan�ando no estado. No �ltimo balan�o da Secretaria de Estado de Sa�de (SES), divulgado nesta semana, al�m das 133 pessoas que perderam a vida em decorr�ncia da doen�a, foram confirmados 232 casos, totalizando 365 diagn�sticos positivos. A situa��o pode ser ainda pior, j� que ainda s�o investigados 630 casos humanos, entre eles 20 �bitos.

BLOQUEIO Uma das formas de detectar a circula��o de v�rus � manter o monitoramento de primatas mortos, investigar se os eventualmente encontrados s�o portadores do v�rus e, enquanto n�o saem os resultados dos exames, fazer a��es de combate a focos de mosquitos como o Aedes aegypti nas imedia��es. Foi o que ocorreu ontem no Sion.

Agentes vinculados � Ger�ncia de Controle de Zoonoses da PBH e tamb�m ao Centro de Sa�de Santa Rita de C�ssia percorreram ruas em um raio de 200 metros do ponto onde o macaco foi encontrado, pr�ximo ao Col�gio Santa Doroteia e � Escola Municipal Benjamim Jacob, aplicando o inseticida Ultra Baixo Volume (UBV). Outra a��o foi a vistoria em casas, em busca de poss�veis focos de reprodu��o de mosquitos, como recipientes acumulando �gua parada, al�m da confer�ncia dos cart�es de vacina dos moradores, para verificar se a comunidade local est� imunizada contra a febre amarela.

PARQUES FECHADOS Devido � constata��o de mortes de primatas, Belo Horizonte tem cinco parques fechados � visita��o. As primeiras �reas verdes que tiveram restri��o de acesso foram os parques das Mangabeiras e da Serra do Curral, al�m do Mirante das Mangabeiras, na Regi�o Centro-Sul. Tamb�m foram fechados os parques Aggeo Pio Sobrinho, na Avenida M�rio Werneck, no Bairro Buritis, Oeste da capital; o Roberto Burle Marx, mais conhecido como Parque das �guas, no Bairro Fl�vio Marques Lisboa, no Barreiro; e o Serra Verde, em Venda Nova. A visita��o ao zool�gico da capital s� pode ser feita por pessoas que comprovem ter tomado vacina contra a doen�a.


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