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Estado de Minas

S�ndrome m�o-p�-boca j� atingiu mais de 100 crian�as em 2018 em Minas

Doen�a pode ser contra�da em contato com a saliva e com fezes. � causada pelo enterov�rus Coxsackie. O per�odo de incuba��o da enfermidade � de sete a oito dias


postado em 03/05/2018 08:59 / atualizado em 03/05/2018 10:21

(foto: Secretaria de Estado e Saúde/ Divulgação )
(foto: Secretaria de Estado e Sa�de/ Divulga��o )
Perda de apetite, dor na garganta e prostra��o. Esses s�o alguns dos sintomas identificados pela assistente social Karine dos Santos Borges, de 38 anos, m�e do pequeno Murilo Borges, de um ano e quatro meses, diagnosticado com a s�ndrome m�o-p�-boca na primeira quinzena de abril.

A doen�a, pouco conhecida, � mais suscet�vel em crian�as de at� cinco anos. J� registrou seis surtos neste ano, que fizeram 107 v�timas em Minas Gerais, segundo balan�o da Secretaria de Estado e Sa�de (SES/MG). 

Em Belo Horizonte, as Regi�es Noroeste e Barreiro registraram duas epidemias da enfermidade esse ano, com 35 crian�as diagnosticadas com a s�ndrome, cerca de 32% do �ndice registrado no estado. A informa��o � da a Secretaria Municipal de Sa�de. Duas escolas de ensino infantil, nas duas regi�es, registraram surtos da doen�a.

“Ele parou de comer, n�o estava querendo tomar mamadeira e ficou bem amuado, mudou o comportamento e n�o interagia com a gente. Eu percebia que ele sentia dor, mas ele n�o teve febre”, conta Karine Borges. Um dos principais sintomas da doen�a � a apari��o de feridas, em forma de aftas na garganta, e de pequenas bolhas na palma das m�os e sola dos p�s. 

“O Murilo ficou nove dias com s�ndrome, mas as feridas s� apareceram na garganta dele. Parecia muito com aftas e a�, por n�o aguentar engolir nada, outro sintoma que a gente percebeu foi que ele estava babando muito”, revela Karine. De in�cio, ela achou que se tratava de um mal-estar comum. 

Entenda a doen�a 

A s�ndrome m�o-p�-boca � uma doen�a que pode ser contra�da em contato com a saliva e com fezes. � causada pelo enterov�rus Coxsackie, e o per�odo de incuba��o da enfermidade � de sete a oito dias. “Ela se manifesta de algumas maneiras, mas geralmente � com uma febre de 38, 39 graus, mal-estar, como toda virose, e a� no segundo e terceiro dias come�am a aparecer as les�es”, explicou L�cia Paix�o, diretora de promo��o � sa�de e vigil�ncia epidemiol�gica da Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte. 

Durante o per�odo em que o v�rus da doen�a est� ativo, a especialista alerta para a presen�a de les�es, al�m da boca, m�os e p�s, tamb�m nas n�degas, podendo ser confundido com assaduras.“A evolu��o da doen�a � benigna, mas � preciso alguns cuidados. O repouso e a retirada da escola s�o alguns deles. O contato familiar n�o tem problema. Por�m, � preciso manter as m�os de crian�as e pais sempre higienizadas, assim como a superf�cie dos ambientes de conv�vio. N�o � recomendado compartilhar copos e talheres usados pelo paciente”, salientou. 

“O tratamento � sist�mico e n�o h� medica��o espec�fica e nem vacina. Mas analg�sicos que possam aliviar poss�veis dores podem ser usados mediante prescri��o m�dica”, alertou L�cia Paix�o, que ainda indicou a ingest�o de l�quidos para evitar desidrata��o. 
 
*Sob supervis�o do editor Benny Cohen
 


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