
A audi�ncia do assassinato de Kelly Cadamuro, de 22 anos, crime que chocou a popula��o na Regi�o do Tri�ngulo Mineiro, aconteceu nesta quarta-feira. A jovem foi morta em 1º de novembro quando ia de S�o Jos� do Rio Preto (SP), onde estudava e trabalhava, para Itapagipe, interior de Minas. Jonathan Pereira do Prado, de 33, confessou ter matado a menina depois de conseguir uma carona com ela, ap�s um pedido em um grupo de Whatsapp de cidades que ficam pr�ximas � divisa dos dois estados. Outros dois homens tamb�m s�o julgados por recepta��o.
A sess�o teve in�cio por volta das 9h. De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), foram ouvidas tr�s testemunhas. Depois, os tr�s r�us prestaram depoimentos. Como o caso corre em segredo de Justi�a, o teor das oitivas n�o foi informado. Agora, o juiz Gustavo Moreira aguarda o depoimento de outras testemunhas que foi feito por meio de carta precat�ria. Em seguida, ser� aberto vistas para alega��es das duas partes. Em seguida, o juiz vai proferir a senten�a.
As investiga��es apontaram que Jonathan enforcou a v�tima, amarrou seus bra�os para tr�s com uma corda premeditadamente levada na mochila e mergulhou a cabe�a dela no Ribeir�o Marimbondo, que passa �s margens da MG-255, em Frutal. Ele foi indiciado por latroc�nio – roubo seguido de morte – oculta��o de cad�ver, e estupro. Se condenado, pode pegar at� 43 anos de pris�o. Em novembro do ano passado, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) denunciou Jonathan pelos crimes. Al�m dele, outros dois homens foram denunciados por recepta��o.
Na den�ncia, o promotor disse que Jonathan teria induzido Kelly a aceitar a carona, afirmando para a jovem que iria com uma namorada – que n�o existia. No texto, o MPMG alega que o homem "induziu a v�tima a erro com o prop�sito de levar a cabo os crimes que seriam praticados em subsequ�ncia, objetivando, covardemente, que a jovem n�o temesse viajar apenas com ele”. Jonathan teria usado coca�na e bebida alco�lica para se encorajar a cometer o homic�dio.
