
Segundo a empresa, na vistoria ser� usada uma ferramenta de "investiga��o de dutos" – chamada de PIG. Os PIGs foram fabricados sob medida e t�m sensores capazes de indicar ind�cios de amassamentos, corros�o ou fissuras na tubula��o. O processo come�a com a passagem da ferramenta de limpeza e prossegue com outras tr�s varia��es do equipamento (PIGs geom�trico, magn�tico e ultrassom).
"Os PIGs de limpeza retiram os res�duos depositados no interior dos tubos e preparam a passagem dos instrumentos de medi��o e an�lise. Na sequ�ncia, o PIG geom�trico vai medir se h� deformidades nos dutos", informou a empresa. O PIG magn�tico deve detectar a possibilidade de corros�es internas e externas. O PIG ultrassom busca trincas na tubula��o.
Os equipamentos s�o transportados na tubula��o por meio do bombeamento de �gua e a inspe��o deve durar at� agosto.
Ap�s a conclus�o dos trabalhos, os dados ser�o analisados por uma empresa gerando gr�ficos que indicar�o os par�metros de seguran�a operacional do mineroduto. "Essas informa��es v�o ser utilizadas como refer�ncia para eventuais medidas a serem tomadas pela empresa e tamb�m ser�o enviadas para os �rg�os p�blicos competentes com o objetivo de embasar a autoriza��o para a volta das atividades da companhia", completou a empresa.
RETIRADA DA POLPA DE MIN�RIO
Em 19 de maio, foi conclu�do o processo de enchimento e bombeamento de �gua para retirada da polpa de min�rio retida no momento da paralisa��o das opera��es. O processo foi feito depois da autoriza��o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) e do Justi�a de Rio Casca, na Zona da Mata.
"O procedimento ocorreu dentro da normalidade, sem incidentes, e foi finalizado de forma segura, de acordo com o planejado", concluiu a empresa.
O VAZAMENTO
Ocorridos em 12 e 29 de mar�o, os rompimentos resultaram no lan�amento de 947 toneladas de min�rio de ferro em Santo Ant�nio do Grama. O primeiro despejou min�rio no manancial que abastece o munic�pio e tamb�m no leito de Ribeir�o Santo Ant�nio. Na �poca, o vazamento assustou os moradores da cidade e a capta��o de �gua foi interrompida pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
O segundo vazamento ocorreu menos de 20 dias depois, pr�ximo ao local do primeiro incidente. A falha em uma solda de parte do mineroduto de 529 quil�metros entre Concei��o do Mato Dentro, na Regi�o Central de Minas, e o Porto do A�u (RJ), seria o motivo para os dois vazamentos. No per�odo, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad) informou que 318 toneladas foram despejadas no curso d’�gua no primeiro vazamento e, no segundo, uma an�lise na regi�o constatou o escoamento de 647 toneladas de material – sendo que 174 toneladas atingiram o curso d’�gua e 473 uma fazenda.