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Estado de Minas

Metr� de Belo Horizonte s� circula pela manh� nesta ter�a-feira, diz sindicato

Sem um acordo, trabalhadores votaram pela manuten��o de 100% dos servi�os entre 5h30 e 9h. Sugest�o de funcionamento na volta para casa foi descartada por categoria


postado em 28/05/2018 19:35 / atualizado em 28/05/2018 20:38

Pela manhã metroviários distribuíram panfletos nas estações anunciando o protesto(foto: Lucas Negrisoli/Divulgação)
Pela manh� metrovi�rios distribu�ram panfletos nas esta��es anunciando o protesto (foto: Lucas Negrisoli/Divulga��o)
 
Sem acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), metrovi�rios garantem que metr� da Regi�o Metropolitana de Belo Horizontes vai funcionar somente pela manh�, de 5h30 �s 9h, com 100% dos hor�rios.

J� a volta para casa n�o est� nos planos dos trabalhadores, que em assembleia na noite desta segunda-feira descartaram proposta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de manuten��o de 100% dos servi�os entre 16h30 e 20h. J� os �nibus de BH e Regi�o Metropolitana, depois de cinco dias de escalas especiais, voltam a circular normalmente
 
“Foram cerca de 300 trabalhadores que, diante da falta de propostas da empresa que atendam a categoria, decidiram ent�o pela greve. Amanh� (ter�a-feira) teremos nova assembleia ao meio dia para avaliar a situa��o. A CBTU entrou com pedido de medida cautelar e vamos aguardar o julgamento do TRT”, explicou o diretor jur�dico do Sindicato dos Empregados em Transportes Metrovi�rios e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), Robson Zeferino Gon�alves.

De acordo com o sindicalista, em caso de ordem judicial determinando a opera��o do metr� al�m do hor�rio de pico matinal, a quest�o ser� colocada para an�lise dos trabalhadores, que podem ou n�o acatar uma poss�vel liminar nesse sentido.

“N�o tivemos avan�os na audi�ncia de concilia��o, pois sequer foi apresentada uma proposta oficial da CBTU. Quanto � escala de funcionamento, o TRT prop�s 100% dos trens rodando de 5h30 �s 9h e de 16h30 �s 20h, e entre 9h e 16h30 com 50% da capacidade. Isso n�o � greve e os trabalhadores recusaram tal escala”, assinalou.

Segundo Robson Zeferino, a categoria reivindica o INPC de 2017/2018, em torno de 4,9%. “Em julgamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST), foi sugerido �ndice de reajuste de 3,98%. J� a CBTU, n�o oficialmente, sugeriu 80% do INPC de 2017/2018, que representa 3,26% de aumento. Nem foi oficializada a proposta, pois o TST j� reconheceu um �ndice superior”, avaliou.

O sindicalista destaca que a empresa, al�m de n�o considerar o INPC cheio, quer cortar 13 itens conquistados em acordos coletivos anteriores. “Estamos h� dois anos sem reajuste e querem ainda tirar conquistas dos �ltimos 30 anos. Vamos para a greve”, afirmou Zeferino. Ningu�m da CBTU foi encontrado para falar sobre o movimento grevista.


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