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Estado de Minas

N�mero de carros rebocados por falta de gasolina disparam

Muita gente ficou em apuros ao secar o tanque do ve�culo durante deslocamento e n�o ter mais como seguir


postado em 02/06/2018 06:00 / atualizado em 02/06/2018 08:06

 Manicure Elaine Cristina Matias encarou a fila por 25 minutos(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Manicure Elaine Cristina Matias encarou a fila por 25 minutos (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

A falta de combust�vel nas bombas obrigou muita gente a tomar medidas como a ado��o de outras formas e hor�rios de deslocamento, mas tamb�m deixou muita gente em apuros.

Concession�rias que administram a rede rodovi�ria mineira, especialmente com liga��o com a Grande BH, ainda n�o t�m n�meros consolidados sobre os casos de pane seca durante esse per�odo, mas na mais movimentada estrada mineira, a BR-381 na sa�da para S�o Paulo (Rodovia Fern�o Dias), funcion�rios admitem que socorros a motoristas sem combust�vel dispararam durante os tr�s primeiros dias desta semana.

“Foi bem acima do normal. E a maioria das pessoas que atendemos era de cidades pr�ximas, como Betim, Contagem, Igarap�, S�o Joaquim de Bicas. A maior parte, tamb�m, era de carros de passeio”, conta um atendente do posto de Betim, que conversou informalmente com a reportagem.

Ainda de acordo com o funcion�rio da concession�ria, uma grande dificuldade foi rebocar ve�culos sem gasolina, etanol ou �leo diesel at� os postos sem despertar a ira dos demais motoristas.

“Uma por��o de pessoas achava que a gente estava privilegiando aquele cidad�o em dificuldade e n�o admitiam de jeito nenhum que entrassem na frente deles na fila do abastecimento, mesmo sem o carro funcionar por falta de combust�vel”, contou o atendente da rodovia.

Para n�o passar por isso, um casal de trabalhadores de Santa Luzia, que sempre vem a BH, passou a adotar o transporte coletivo e a racionalizar ao m�ximo o uso do carro da fam�lia. “Fomos economizando at� onde deu, s� saindo de �nibus, acordando mais cedo. A�, agora, conseguimos perder menos tempo nas filas de abastecimento. Parece que a coisa est� voltando ao normal”, considera o operador de empilhadeira Ant�nio Cl�udio Matias, de 50 anos.

Ontem, ele e a manicure Elaine Cristina Gomes Matias, de 46, ainda enfrentaram filas, que ocorreram em postos em v�rios bairros de Belo Horizonte. Mas, em vez de levar horas para serem atendidos como nos primeiros dias de paralisa��o, a espera durou apenas 25 minutos.

“Na nossa casa, em Santa Luzia, a cidade parou. N�o chegava nada de mercadoria e tudo ficou vazio. Em BH, estava parecendo feriado. Foi mesmo uma �poca diferente, mas conseguimos super�-la e agora vamos em frente recuperar o tempo perdido”, comentou Elaine.


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