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Estado de Minas

M�dicos do Hospital Jo�o XXIII entram em greve por tempo indeterminado

Atendimentos de urg�ncia e emerg�ncia, assim como os de gr�vidas em pr�-natal ou gesta��o de risco ser�o mantidos


postado em 12/06/2018 11:10 / atualizado em 12/06/2018 13:05

(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)

Come�ou, �s 7h desta ter�a-feira, a paralisa��o dos m�dicos o Hospital Jo�o XXIII, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. A greve � por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), a categoria cobra mudan�as no plano de carreira, melhoria da estrutura das unidades de sa�de do estado, pagamentos em dia, entre outras reivindica��es. 

“O Hospital Jo�o XXIII atender� as urg�ncias e emerg�ncias, ap�s triagem que ser� realizada pelos pr�prios m�dicos obedecendo um protocolo cl�nico. Os pacientes que n�o se enquadrarem nos crit�rios de urg�ncia e emerg�ncia ser�o encaminhados para outras unidades da rede p�blica”, ressalta a entidade.

“N�s estamos fazendo um processo de triagem, ficando de seis a oito m�dicos na porta do hospital em sala reservada para preservar o paciente. Ele � analisado por esses m�dicos de v�rias especialidades e a definimos se � crit�rio de urg�ncia e emerg�ncia”, explica o cirurgi�o geral e do trauma do Jo�o XXIII, R�mulo Andrade Souki. Ele citou como exemplo um paciente que chegou ao hospital nesta manh� com quadro de acidente vascular cerebral (AVC), n�o podia ser transferido e recebeu atendimento. 

O m�dico citou problemas de infraestrutura do hospital. “Banheiro que n�o funciona, n�o tem para o m�dico. Ele atende funcion�rios, pacientes, acompanhantes. Sobre a estrutura f�sica, algumas para prestar o atendimento tamb�m est�o ficando deficit�rias. A gente tem que ter duas tomografias, uma est� operante e intermitentemente tem falhas e trava”, detalhou Souki, citando que leitos de CTI do hospital foram interditados por falta de m�dicos para trabalhar no local. “O que a gente quer � prestar um atendimento adequado � popula��o, dentro de uma condi��o digna de trabalho para a gente, e com o parcelamento em dia. N�o queremos nada absurdo, queremos trabalhar bem, ter condi��es e receber por isso”, pontuou o cirurgi�o. 

(foto: Sinmed-MG/Divulgação)
(foto: Sinmed-MG/Divulga��o)
A paralisa��o foi decidida em 5 de junho em uma assembleia geral. De acordo com o Sinmed-MG, o movimento grevista j� havia sido suspenso por uma liminar em fevereiro, mas foi alvo de recurso pelo jur�dico do sindicato. Ele foi julgado procedente pelo Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), que exinguiu a a��o e derrubou a liminar. 

Tamb�m est� garantido o atendimento �s gr�vidas de alto risco, �s mulheres no pr�-natal, 70% dos atendimentos para os pacientes j� internados ou em tratamento ambulatorial e 30% para os demais servi�os prestados pela rede p�blica da Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig). 

FHEMIG A Fhemig divulgou uma carta de 8 de junho em que a presid�ncia da funda��o responde �s reivindica��es repassadas pelos m�dicos por meio do sindicato. No texto, de seis p�ginas, a Fhemig nega que os tom�grafos estejam parados. “O Jo�o conta com dois tom�grafos, um em pleno funcionamento e outro em fase de teste”. Sobre o pedido de pagamento em dia dos fornecedores para evitar falta de medicamentos, materiais, equipamentos e outros insumos, a funda��o explica que “N�o se trata de uma quest�o pontual do HJXXIII, esta � uma quest�o que atinge, atualmente, toda a administra��o p�blica em nosso estado, cujo monitoramento tem sido feito diariamente pela presid�ncia da Fhemig. 

Entre os questionamentos, est� a quest�o os leitos fechados por falta de profissionais e estrutura adequada. A Fhemig considera “Imposs�vel atender por ora, considerando que para a reabertura dos leitos s�o necess�rias 62 novas vagas, que representam relevante impacto financeiro, sendo 16 intensivistas, 06 enfermeiros e 40 t�cnicos em enfermagem. Ressalte-se que a impossibilidade de cria��o de novas vagas deve-se �s restri��es impostas pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal”. 

Sobre o pagamento dos sal�rios sem parcelamento, a Fhemig diz que a a��o foge de sua governabilidade e depende de “a��es da c�pula do poder Executivos estadual”. 


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