
Antes do fechamento total da Pra�a da Liberdade, que ser� restaurada at� novembro ao custo de R$ 5 milh�es, uma das �ltimas manifesta��es que o espa�o recebe � contra o aborto.
"Somos a favor da vida. Essa justificativa de que o aborto se trata de sa�de p�blica � uma fal�cia. Queremos salvar duas vidas e que em vez de tirar uma vida, as m�es tenham direito a uma gravidez digna, isso mata muito mais", disse a microbiologista Gl�uciane Teixeira, de 36 anos, uma das organizadoras da passeata.

Espa�o ainda democr�tico para a troca de ideias, h� tamb�m pessoas de posi��es contr�rias na pra�a, como a aposentada Lina Barros, de 70. "O aborto � um dos atos mais solit�rios e tristes que uma mulher pode fazer, mas em vista das condi��es deste mundo, onde enterramos filhos nos nossos bra�os devido �s precariza��o da sa�de e da viol�ncia temos de ter esse direito de escolha", disse.

A recupera��o da pra�a passa pela reformula��o do sistema de ilumina��o, restaura��o do coreto, da est�tua Ninfa e do piso de caminhada, al�m da reinstala��o das placas de monumentos e do mobili�rio, com novos bancos e lixeiras. O entorno e as ruas ao redor ainda receber�o postes decorativos, que far�o a ilumina��o p�blica e da pista de caminhada. Os 60 postes republicanos, atualmente instalados na parte externa, ser�o reposicionados na parte interna.

O tradicional coreto ter� ilumina��o interna, da fachada e da c�pula. As fontes luminosas receber�o lumin�rias de LED, assim como as palmeiras, que ter�o projetores LED para destaque dos troncos e folhas. O sistema de irriga��o dos canteiros ser� substitu�do e os jardins, requalificados. Ser�o quase 30 mil unidades de plantas em uma �rea de 6.154 metros quadrados de grama. Para preservar algumas dessas �reas, haver� uma prote��o. (Com informa��es de Isabella Souto)