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Estado de Minas

Moradores e turistas disputam espa�o com tapumes na Pra�a da Liberdade

No dia de maior movimento na pra�a, muita gente caminhou, correu ou passeou tendo as t�buas bloqueando boa parte da vista dos pr�dios hist�ricos do conjunto arquitet�nico


postado em 02/07/2018 06:00 / atualizado em 03/07/2018 08:05

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Moradores e turistas disputaram espa�o ontem na Pra�a da Liberdade entre tapumes para a pr�tica de esportes e passeios com a fam�lia, num clima de despedida de um dos principais cart�es-postais de Belo Horizonte. A previs�o da PBH era que o espa�o j� estivesse totalmente isolado para as obras de restaura��o at� o fim da noite de ontem. As reformas devem durar at� novembro, ao custo de R$ 5 milh�es. No dia de maior movimento na pra�a, muita gente caminhou, correu ou passeou tendo as t�buas bloqueando boa parte da vista dos pr�dios hist�ricos do conjunto arquitet�nico. Quase dois quartos da �rea j� estava cercada. Nos espa�os ainda a serem preenchidos, telas.

“Vai ser um baque. Estou at� fazendo uma pesquisa com os frequentadores para saber onde pretendem ir os frequentadores quando a pra�a fechar totalmente. Muitos v�o para o Parque Municipal, onde n�o poderei ir por ser fechado, e a Pra�a da Assembleia, no Santo Agostinho, que j� tem muita concorr�ncia”, lamentou o vendedor de coco, C�cero Alves, de 51 anos, que trabalha na Pra�a da Liberdade h� 15 anos.

Muitas pessoas n�o decidiram ainda como v�o fazer quando finalmente os quatro cantos da pra�a forem fechados. “Moro no Centro e n�o suporto passar o dia l�. Venho para a pra�a para espairecer, ouvir menos barulhos de carros. Agora, n�o sei bem como vou fazer”, disse a aposentada Diva Melo, de 97.

A constata��o de que o estado de conserva��o do espa�o p�blico precisa melhorar � un�nime entre os frequentadores, sobretudo quando o assunto s�o os famosos jardins, que se tornaram terreiros e passeios deteriorados. “Essa pra�a era um esplendor. Hoje, d� vergonha de mostrar uma foto daqui para os outros”, afirma a funcion�ria p�blica aposentada Elisabete Ribeiro, de 76. Por�m, outro assunto que fez parte das conversas entre turistas e moradores ontem foi necessidade de preservar a pra�a ap�s a reforma. “Se nada for feito, ela reabrir� e terminar� do mesmo jeito”, comentou a dona de casa Ang�lica Perdig�o, de 50.

Pelo projeto de restaura��o, o coreto ter� ilumina��o interna, da fachada e da c�pula. As fontes receber�o lumin�rias de LED, assim como as palmeiras, que ter�o projetores para destacar troncos e folhas. O sistema de irriga��o ser� substitu�do e os jardins, requalificados. Para preservar algumas dessas �reas, haver� uma prote��o. (MP)


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